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Assistência Social | 03.03.16 - 20h02

Começa a 3ª Conferência Municipal LGBT do Recife

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Encontro reuniu mais de 200 pessoas, representando os diversos segmentos que atuam na capital pernambucana. (Foto: Luciano Ferreira/PCR)

 

O auditório da Faculdade Joaquim Nabuco, no bairro de Santo Antonio, é palco, desde a manhã de hoje, para a discussão das políticas públicas para enfrentamento da discriminação e promoção dos Direitos Humanos e cidadania do público LGBT. Os debates acontecem durante a 3ª Conferência Municipal LGBT do Recife, que será encerrada amanhã (04) com a apresentação de um documento contendo as principais resoluções aprovadas.

Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Gerência da Livre Orientação Sexual da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, a 3ª Conferência Municipal LGBT do Recife tem como tema “Por um Recife Sem Preconceito e Discriminação”. A abertura contou com as presenças da secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna; Jayme Asfora, secretário de Juventude e Qualificação Profissional; e de Cida Pedrosa, secretária de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, além de representantes dos segmentos LGBT, Governo do Estado e Ministério Público de Pernambuco.

Ana Rita Suassuna lembrou que o Recife é pioneiro na implantação de políticas públicas e que, as resoluções de fóruns participativos, a exemplo da Conferência Municipal LGBT, ajudam a nortear as ações e projetos do Governo. " A participação popular é decisiva para que as mudanças aconteçam", disse Ana Rita. O secretário Jayme Asfora enfatizou a participação dos movimentos sociais como vetor das mudanças. "São agentes importantes no processo de mudança da sociedade, servindo de contraponto aos posicionamentos conservadores", disse Asfora.

A 3ª Conferência Municipal LGBT do Recife tem o objetivo de construir políticas públicas eficientes de enfrentamento à discriminação e promoção dos Direitos Humanos e cidadania da população LGBT. Os participantes - entidades, organizações, sociedade civil e poder público - vão discutir, avaliar e propor diretrizes e ações que componham essas políticas.

A conferência conta com 120 participantes, distribuídos em duas categorias: até 100 Delegados com direito à voz e voto e até 20 observadores e convidados com direito à voz, mas sem direito ao voto.