IASC realiza reunião de monitoramento voltada aos moradores em situação de rua
Membros do Instituto de Assistência Social (IASC), vinculado à Secretaria de Assistência Social, se reuniram, na tarde desta terça-feira (03), com representantes da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), com o objetivo de avaliar as ações conjuntas direcionadas aos moradores em situação de rua do Recife. O encontro foi realizado no gabinete da secretária de Assistência Social, Niedja Queiroz, no 6º andar do edifício-sede da Prefeitura. Também estiveram presentes representantes da Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon) e da Guarda Municipal da Cidade.
De acordo com Niedja Queiroz, a reunião foi para monitoramento de áreas públicas com a presença de todos esses órgãos. “O encontro serviu como avaliação das ações realizadas no mês de março que foram feitas na Praça Maciel Pinheiro e na Avenida Arthur de Lima Cavalcanti, margeando a Ponte do Limoeiro, onde a abordagem social acolheu 26 pessoas, dos dois pontos, nos equipamentos do IASC”, declarou a secretária.
Ainda segundo a gestora, a Polícia Militar fez apreensão de drogas, armas e munições; a Emlurb realizou a limpeza da praça e a colocação da cerca do mangue; a Dircon apreendeu materiais usados pelos moradores de rua, como colchões, travesseiros; e a Guarda Municipal assumiu a guarda do patrimônio da praça. Outras ações foram agendadas pelo grupo para o mês de abril. “O mais importante dessa reunião é o problema ser tratado por todos os atores públicos, para poder dar acolhida e proteção a quem precisa. E aplicar a repressão sem fazer o uso da violência para ter uma cidade mais segura”, finalizou. A secretaria de Assistência Social foi convidada a participar da Câmara Temática de Segurança do Pacto Pela Vida, programa do Governo do Estado, para mostrar o trabalho realizado.
Para o capitão Bruno Machado, comandante da 3ª COM/16º Batalhão da Polícia Militar, o órgão tem trabalhado para apoiar a ação do IASC em lugares de difícil acesso. “Faz-se o resgate e, se for preciso, fazemos um trabalho de repressão. Avalio o resultado do trabalho como significativo, mas é um trabalho a ser feito em médio prazo. Acredito que, no futuro, terá uma repercussão social e de resgate de muito mais gente”, declarou.