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| 03.12.14 - 17h57

Vigilância Sanitária do Recife encerra ciclo de capacitações com comerciantes do Mercado de Afogados

Depois da fase de adequação das exigências, órgãos estaduais e municipais vão dar início às fiscalizações. (Foto: Inaldo Lins/PCR)

A Vigilância Sanitária do Recife, em parceria com o Procon-PE, promoveu na tarde desta quarta-feira (3) uma reunião com comerciantes do Mercado de Afogados. O encontro, que aconteceu na Escola Estadual Amaury de Medeiros, em Afogados, e reuniu donos de 36 boxes, serviu para alinhar as normas sanitárias que haviam sido discutidas anteriormente, além de mostrar os avanços que houve no local, desde quando começaram as orientações.

Ano passado, todos os comerciantes receberam Curso de Boas Práticas de Manipulação e foram orientados a dar entrada no processo de licenciamento na Vigilância Sanitária. “Demos prazos para que todos eles se adequassem à legislação, inclusive respeitando o tempo para que eles buscassem recurso e financiamento para fazer os ajustes necessários”, explicou Ilma Nascimento, gerente de Vigilância Sanitária do Distrito Sanitário 5.

Durante a reunião, a gerente de Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz, apresentou fotos das mudanças pelas quais passou o mercado durante o período e entregou a cada um o Guia de Boas Práticas Para Manipulação de Alimentos, com dicas de higiene pessoal e para deixar o local limpo, além de serem avisados sobre as fiscalizações. “Nosso papel é o de orientar e fiscalizar. A fase de educação e licenciamento sanitário já passou, agora vai começar a da intervenção”, afirmou Adeílza.

A comerciante Jaqueline Maria trabalha no Mercado de Afogados há nove anos, e, de acordo com ela, as melhorias serão não somente para os consumidores, como também para eles mesmos. “Além de cumprir o que a lei pede, a gente não vai mais correr o risco de perder alimentos estragados. E o melhor de tudo é que vamos vender de igual para igual com os outros comerciantes”, disse Jaqueline.

O Procon-PE também vai atuar nas inspeções. “Vamos exigir que os comerciantes tenham um exemplar do Código de Defesa do Consumidor, uma tabela de precificação dos produtos e que o prazo de validade esteja visível. Eles terão de apresentar, principalmente, a nota fiscal. Tudo isso é garantia de produtos seguros para o consumidor”, falou Daniel Bezerra, fiscal do órgão.