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Cultura | 04.12.18 - 15h35

Audiovisual pernambucano em festa no Recife

Na noite ontem (3), o Cinema São Luiz recebeu a abertura do 20º FestCine, festival que revela novos talentos da profícua produção audiovisual pernambucanas e segue em cartaz na cidade até sábado (8). Nesta terça (4), a mostra competitiva continua com a apresentação de 14 filmes

 

Num Cinema São Luiz lotado, a abertura do 20º Festival de Curtas de Pernambuco, o FestCine, ocorreu na noite de ontem (3), com presenças ilustres. Realizado pelo Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento promoveu uma homenagem ao ex-programador de filmes Arlindo Gusmão. A jornalista Graça Araújo, falecida neste ano, também é homenageada do Festival. A Mostra Competitiva Geral teve início ontem, com a exibição de 11 filmes. Hoje (4), mais 14 serão apresentados.

A secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, foi quem realizou a entrega do Troféu Fernando Spencer ao homenageado da noite. “Tenho a honra de ser o elemento concretizador dessa justa homenagem. Muito obrigada, Arlindo Gusmão, pela sua luta e pelo seu testemunho.” Na ocasião, o homenageado agradeceu o reconhecimento do seu trabalho, lembrou que esteve presente na inauguração do Cinema São Luiz, em 1952, e falou do papel de quem trabalha na distribuição dos filmes, fazendo o elo entre o produtor e o exibidor.

A secretária estadual de Cultura, Antonieta Trindade, comentou sobre a felicidade em realizar o FestCine, no “templo do audiovisual e fábrica de sonhos”, que é o Cinema São Luiz. Afirmou também que a concretização do evento é um ato de resistência, diante do desmonte que forças políticas nacionais querem realizar na cultura do País. Márcia Souto, presidente da Fundarpe, e Matheus Lins, coordenador geral da programação, também agradeceram a presença do público e falaram sobre os avanços recentes do audiovisual em Pernambuco.

Após as falas, teve início a Mostra Competitiva Geral, com a exibição de:  Bolha (Animação, 15 minutos, 2018), de Mateus Alves; Juliano Holanda - Ouriço (Ao vivo No Texas) (Videoclipe, 05 minutos, 2017), de Pedro Vitor Ferraz; Vendo (Ficção, 19 minutos, 2018), de João Vigo; “Sobrado” (Videoclipe, 02 minutos, 2018), de Rodrigo Barros; Tá difícil atravessar (Videoarte/experimental, 04 minutos, 2018), de João Lin; Coleção (Ficção, 13 minutos, 2018), de André Pinto e Henrique Spencer; Areia Branca (Videoclipe, 05 minutos, 2017), de Victor Giovanni;Cor de Pele (Documentário, 15 minutos, 2018), de Livia Perini; Mini Miss (Documentário, 16 minutos, 2018), de Rachel Daisy Ellis; Liberdade (Videoclipe, 03 minutos, 2017), de Lira Paes, Clayton Barros, Eduardo Pereira e Felipe Falcão e, por fim, Nova Iorque (Ficção, 24 minutos, 2018), de Leo Tabosa.

A zootecnista Elis Torres, 26 anos, aprovou os filmes de estreia. “Eu gosto muito desse tipo de festival. São realizações que permitem que as pessoas conheçam mais a cultura local e também o mundo da animação e da música”, disse. A professora Mônica Buarque, 52 anos, também curtiu a seleção de curtas. “Foram filmes que colocaram a gente para pensar.”

Mais programação – Hoje, segundo dia da Mostra Competitiva Geral, o público vai conferir, a partir das 19h: Verde Limão (Ficção, 18 minutos, 2018), de Henrique Arruda; Não te quero mais mizéra (Videoclipe, 03 minutos, 2018); de Arrete e Caco Nigro; As TransforMISStas (Documentário, 16 minutos, 2018), de Henrique Arruda; Pra te conquistar (Videoclipe, 03 minutos, 2018) de Marionaldo Júnior; Mayra está bem (Documentário, 08 minutos, 2017) de Juliana Lima; Pantera (Videoclipe, 04 minutos, 2018), de Ana Olívia Godoy; Movimento #5 com Edson Vogue (Videoarte/experimental, 03 minutos, 2016), de Thiago Merces e Marcos Haas; Realizadorxs (Documentário, 10 minutos, 2018), de Cacau Barros; Deusa (Videoarte/experimental, 15 minutos, 2018), de Joana Gatis e Mayara Millane; Entremarés (Documentário, 20 minutos, 2018), de Anna Andrade; ELEKÓ (Videoclipe, 05 minutos, 2018), de Aida Polimeni; Reforma (Ficção, 15 minutos, 2018), de Fábio Leal; A Senhora dos Ventos (Documentário, 24 minutos, 2018), de Chia Beloto e Rui Mendonça.

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