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Cultura | 05.06.12 - 16h53

Estudantes da Nadir Colaço plantam mudas de espécies em extinção

Além da plantação, os educandos saíram pelas ruas do bairro da Macaxeira, caminhando pela preservação ambiental

Na manhã desta terça-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, os estudantes da Escola Municipal Nadir Colaço, no bairro da Macaxeira, tiveram uma manhã cheia de atividades. O dia letivo foi totalmente destinado a ações que afirmassem a educação ambiental como uma maneira de preservar o mundo que vivemos. Cerca de 200 alunos, do 1º ao 5º ano, participaram das ações promovidas pela unidade educacional, como parte da política pedagógica da Rede Municipal de Ensino, que este ano dedica-se à questão da sustentabilidade.

A manhã começou com uma palestra sobre educação ambiental, coordenada pelo mestrando em Administração Ambiental e membro da ONG Associação Assistencial dos Artistas de Pernambuco (Acaape), Nélio Fonseca. “O Dia do Meio Ambiente, na verdade, é todo dia; a luta precisa ser constante”, afirma o ambientalista. Ele exibiu um vídeo para as crianças sobre a importância de não poluir as ruas, rios e praias. “Os alunos ficam muito atentos. Esse vídeo, por exemplo, relata a morte de uma tartaruga devido à ingestão de um saco plástico no seu ambiente natural. Isso os sensibilizou”, revelou Nélio.

Em seguida, os estudantes seguiram para o jardim da escola, plantar mudas de espécies em extinção, doadas pela ONG – Ipê branco e ipê roxo. A estudante Maria Eduarda Lima, de 10 anos, plantou o ipê branco. “Senti muita emoção; sei que daqui a alguns anos, quando eu não estiver mais aqui na escola, essa árvore estará”, falou a aluna do 5º ano.

Os alunos seguiram, ainda, pelas ruas do bairro da Macaxeira, em caminhada, com cartazes e faixas, até a Praça do Buriti. No local, eles plantaram dez mudas de pau-brasil. A monitora do projeto Com–Vidas (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola – do qual a Nadir Colaço faz parte), Karina Cabral, vêm acompanhando a unidade educacional desde o início do ano. “Trabalhamos frequentemente a educação ambiental, por meio de oficinas que tratam de temas como a coleta seletiva, por exemplo”, enfatiza.