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| 05.07.12 - 12h59

Campanha de imunização contra a paralisia infantil acaba nesta sexta-feira (06)

O foco da iniciativa está na garotada com menos de cinco anos de idade. Foto: Carlos Oliveira

Público alvo da mobilização nacional é formado por crianças com até cinco anos de idade incompletos
 
A campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil será encerrada nesta sexta-feira (06) em todo o País. O foco da iniciativa está na garotada com menos de cinco anos de idade. No Recife, cerca de 103,4 mil crianças têm o perfil da mobilização. A meta do Governo Federal é atingir quase 98,2 mil indivíduos nessa faixa etária – o equivalente a 95% do público alvo.
 
Até a manhã desta quinta-feira (05), mais de 92 mil meninos e meninas que moram na capital pernambucana já foram imunizados. A cobertura chega a aproximadamente 90%. A vacina está disponível em mais de 160 unidades da rede municipal de saúde.
 
Toda a garotada menor de cinco anos de idade deve ser vacinada, independentemente de ter participado de campanhas anteriores. “Não podemos nos descuidar em relação à poliomielite. Precisamos continuar imunizando nossas crianças, evitando a reintrodução da doença no País e contribuindo para o avanço da erradicação global do problema”, comentou o secretário de Saúde do Recife, Humberto Antunes.
 
Para os residentes da capital pernambucana saberem onde ter acesso à vacina na rede municipal, basta entrar em contato com a Ouvidoria SUS Recife pelo telefone 0800.281.1520. Excepcionalmente durante o período da greve dos motoristas e cobradores de ônibus, o teleatendimento funcionará de segunda a sexta, das 7h às 17h, sem intervalo para almoço. O expediente normal do serviço é das 7h às 19h.
 
Sobre a paralisia infantil – A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave, causada e transmitida pelo poliovírus. A infecção ocorre por via oral-fecal, atinge o sistema nervoso e pode provocar paralisia, principalmente nos membros inferiores. Ela existe de forma endêmica no Afeganistão, Nigéria e Paquistão e está presente em mais de 20 países da Ásia e África, como Angola, Uganda, Sudão, Índia, Libéria e Senegal. O Brasil ficou livre dos vírus causador da doença desde 1989, quando o último caso foi registrado em Souza, na Paraíba.

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