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Cultura | 05.08.14 - 16h27

PCR aluga fazenda para tratar cavalos vítimas de maus tratos e abandono

O local fica no município de Gravatá e proprietários terão cinco dias para resgatar o animal no CVA, caso expire o prazo, será colocado para adoção

A Secretaria Executiva de Direitos dos Animais (Seda) deu mais um passo importante na defesa animal. Desta vez, o foco são os cavalos e jumentos vítimas de maus tratos e abandonados nas ruas do Recife. Os equídeos recolhidos e encaminhados ao Centro de Vigilância Ambiental (CVA) serão levados para um fazenda de 54 hectares, alugada pela Prefeitura do Recife, em Gravatá, no Agreste, distante 85 quilômetros da capital pernambucana. O local tem capacidade para mais de 125 animais.

"É uma conquista e uma alegria poder apresentar esse trabalho aos recifenses. Este é o início de uma grande transformação na causa animal, na construção de uma realidade bem melhor para os cavalos que levam uma vida tão sofrida nos centros urbanos. Livre das ferraduras, os animais terão dignidade e respeito ao serem cuidados como merecem", afirmou o secretário Rodrigo Vidal.

De acordo com Vidal, os cavalos apreendidos serão recolhidos ao CVA, onde ficarão por cinco dias, em seguida, transportados por um caminhão da Seda até a fazenda. Na área rural eles chegam com exames realizados e negativos de mormo e anemia infecciosa equina, considerada a aids dos cavalos, além de receberem assistência veterinária para outros tratamentos. Os animais serão cuidados e após recuperados em sua saúde, serão colocados para adoção sob fiscalização da Seda, para que não voltem a sofrer maus tratos. Os que não forem adotados receberão a chamada "aposentadoria verde" e poderão ficar no local.

Para serem transportados entre cidades, a Seda assinou um termo de cooperação técnica com a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro). Atualmente, já somam 17 os animais vivendo na fazenda.

Para realizar uma denúncia de maus tratos ou situação de abandono, a população pode ligar para a central da Seda (3355-8371), ou ainda para a Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma) através do 3184-7129 e Centro de Vigilância Ambiental pelo 3355-7705.