PCR firma parceria com Banco de Alimentos para apoiar realização de oficinas de meio ambiente e sustentabilidade
A Prefeitura do Recife firmou uma parceria com o Banco de Alimentos do Sesc e está apoiando a realização do 5º Ciclo de oficinas de meio ambiente, vida e sustentabilidade, iniciado nesta terça-feira (5), na sede do Banco de Alimentos, no Curado. Cerca de 30 instituições que recebem doação do Banco de Alimentos e vão participar das oficinas neste mês contarão com o suporte de voluntários do Transforma Recife para que possam replicar o que aprenderam com os demais membros das organizações.
O objetivo é ensinar as instituições assistenciais cadastradas no Banco de Alimentos a desenvolver produtos sustentáveis que possam vir a gerar renda através das oficinas de papel reciclado, artesanato com garrafas, hortas verticais, produção de mudas e fitoterápicos. Em outubro, uma palestra sobre empreendedorismo e educação financeira vai encerrar o ciclo de oficinas que acontece nas quatro terças deste mês. As orientações serão dadas pela equipe da Sala do Empreendedor, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, através da articulação do Transforma Recife, responsável pela iniciativa da parceria.
A gerente do Banco de Alimentos, Isolda Braga, explicou que o programa de responsabilidade social do Sesc promove anualmente esses ciclos de oficinas há cinco anos, com foco na geração de renda para que as instituições consigam buscar emancipação financeira. “A proposta é que cada organização replique o que aprendeu para os demais membros, para que assim consigam gerar renda com a venda dos produtos. Através da parceria com o Transforma, vamos ter o apoio que precisávamos para acompanhar a realização das oficinas nas instituições”, explicou a representante do Banco de Alimentos, que faz a ponte entre as empresas que querem doar e quem precisa receber alimentos.
Segundo a gerente de Projetos do Transforma Recife, Júlia Jungmann, os voluntários da plataforma estão participando das oficinas junto com as organizações, para que depois possam dar o suporte quando elas forem replicar o conteúdo das oficinas para as demais pessoas da instituição, ajudando-as a dar continuidade ao desenvolvimento dos produtos. “Firmamos essa parceria para fortalecer esse ciclo de oficinas. Vamos apresentar que programas e serviços a prefeitura tem para ajudar o microempreendedor e, em novembro, faremos uma feira para que as instituições possam comercializar os produtos confeccionados nas oficinas”, adiantou.
A oficina desta terça sobre papel reciclado foi ministrada por Mônica Duquini, arte-educadora da ONG Mais Consultoria Social, que atua na UR-7, Várzea, e é cadastrada no Transforma Recife. A oficineira ensinou o grupo a reciclar papel para transformá-lo em bloquinhos de anotações, agendas, jogos de dama e de memória, cartões, marcadores de livros e convites. “Com essas oficinas, tentamos mostrar que podemos transformar resíduos em arte e assim gerar renda, além de colaborarmos para a redução dos impactos ambientais do lixo”.
Uma das participantes da oficina desta terça foi Jandira Santana, 51 anos, do Centro de Educação e Cultura Garoê Malungo, que trabalha com dança, percussão, artes plásticas, bordado e artesanato com material reciclado na comunidade de Chão de Estrelas. “Já participei de outras oficinas e repassei o que aprendi para as crianças e adolescentes atendidos na instituição. Meus alunos aprenderam e conseguiram vender os produtos”, contou Jandira.