NOTÍCIAS

| 06.09.12 - 12h43

Seminário discute empregabilidade para a comunidade LGBT

[caption id="attachment_25541" align="alignleft" width="334"] Bertotti destacou a geração de empregos na capital pernambucana. Foto: Lú Streithrost.[/caption]

A fim de capacitar os agentes públicos para que se tornem fiscalizadores na garantia da inclusão social e respeito à diversidade sexual, a Prefeitura do Recife realizou, nesta quinta-feira (6), o seminário Inclusão Social: “A Igualdade Inserida no Mercado”. Promovido por meio das secretarias de Secretarias de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE) e de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), através da Gerência da Livre Orientação Sexual (GLOS), o encontro aconteceu no prédio do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda, no Bairro do Recife, em parceria com o Fórum Temático do OP LGBT.

Com essa atividade buscamos a qualificação das vagas geradas no mercado e a conscientização dos trabalhos quanto ao respeito à diversidade na hora de fazer a contratação, e dessa forma, diminuir o nível de discriminação, que ainda é presente na sociedade”, disse o secretário de Ciências e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, José Bertotti.

Na ocasião, Bertotti destacou a geração de empregos na capital pernambucana. “Recife é uma das cidades que mais geram emprego no Nordeste e também parte recorde de geração de empregos comparado em outros municípios do Brasil. E, durante o período da gestão, os dados observatórios do trabalho, indicam que o trabalho público tem contribuído na capacitação de vagas e na intermediação da mão de obra junto às empresas e aos trabalhadores”.

A mesa do evento também foi composta pela secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), Amparo Araújo, pelo secretário executivo de Direitos Humanos, Cirilo Mota, e pela gerente da Livre Orientação Sexual da SDHSC, Rivânia Rodrigues, e por representantes do INSS, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Regional do Trabalho.

O mercado de trabalho é hoje um termômetro dessa inclusão. Se não tivermos diversificação com os vários segmentos da nossa sociedade, como pessoas com deficiência, mulheres, negros, a população LGBT, percebemos que esse mercado passa a ser discriminatório e não inclusivo. Então, quando a gente sensibiliza o empresário, os órgãos e existe uma fiscalização para que eles garantam acesso a todos, teremos uma cidade mais justa e igualitária”, ressalta o secretário executivo de Direitos Humanos Sirilo Mota.