Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)

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Mobilidade | 06.10.23 - 12h28

Prefeitura do Recife inicia nova etapa da recuperação da Ponte Giratória e altera momentaneamente a circulação viária no centro

Com avanço das obras, via será interditada no sentido Centro-Zona Sul, neste domingo (8). Trânsito no sentido oposto seguirá aberto, mas apenas para veículos leves. Esquema viário foi montado para a circulação do transporte público e demais veículos de grande porte

A requalificação estrutural da Ponte 12 de Setembro, popularmente conhecida como Ponte Giratória, no bairro do Recife, entra em uma nova etapa neste domingo (8), cuja previsão de execução é até o final deste ano. Durante esse período será necessária a interdição da via, no sentido Centro-Zona Sul, a partir das 18h do domingo. O sentido Zona Sul-Centro permanecerá aberto, mas apenas para o trânsito de veículos leves. Aqueles de grande porte, bem como os ônibus que fazem o sentido Zona Sul-Centro, serão desviados pela Avenida Martins de Barros, girando à direita na Ponte Buarque de Macedo para acessar o bairro do Recife. 

Os condutores que circulam no sentido centro-sul oriundos do bairro do Recife devem seguir pela Ponte Maurício de Nassau; Rua do Imperador; Avenida Nossa Senhora do Carmo e Cais de Santa Rita para acessar a área sul da capital. Agentes e orientadores da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) estarão nos principais trechos do entorno para otimizar o trânsito e orientar os condutores. Em caso de dúvidas, os cidadãos podem acionar a CTTU pelo número 0800.081.1078.

Nessa nova etapa da obra serão realizadas novas inspeções/aberturas na área superior do tabuleiro da laje, para investigação de patologias e posteriormente serão realizadas as intervenções necessárias, dando continuidade aos serviços de recuperação estrutural, proporcionando maior segurança aos motoristas, ciclistas e pedestres que trafegam pelo local.  A intervenção na Ponte Giratória teve início em 2022. A via liga o bairro de São José ao bairro do Recife, conectando a Avenida Alfredo Lisboa e o Cais da Alfândega ao Cais de Santa Rita. O investimento inicial na recuperação da estrutura é de R$ 9,4 milhões e os principais serviços estão sendo executados na parte inferior do tabuleiro da ponte, com a remoção da camada de nata de cimento, de modo a garantir a aderência do concreto de recomposição da seção estrutural, ancoragem da tela soldada em aço e posterior aplicação de revestimento de concreto projetado para recomposição da seção da célula/laje.

Em junho de 2021, a Emlurb realizou serviços para recuperação de 253 m² da laje de transição da cabeceira sul da Ponte Giratória. O custo total do serviço foi de R$ 135 mil. A nova intervenção faz parte do programa de recuperação de pontes da cidade que já beneficiou as da Torre, do Derby e a Motocolombó, além das juntas de dilatação de viadutos como os de Joana Bezerra, Via Mangue e da Avenida Norte.

A Ponte Giratória em sua parte rodoviária passará pela recuperação do tabuleiro da ponte com a execução de 4,5 mil m² de concreto projetado para formação de uma capa de concreto armado com tela de aço; reconstituição de aproximadamente sete toneladas de aço da superestrutura; recuperação do guarda-corpo; substituição de 24 aparelhos de apoio, dentre outras intervenções.

PONTE 12 DE SETEMBRO - A ponte tem uma extensão total de 195,2 metros, com cinco vãos, três deles centrais que medem 41,4 metros, 43,3 metros e 41,4 metros, além de vãos de 34 metros nas extremidades. É formada por um tabuleiro único, contínuo, com seção transversal tipo caixão ao longo de toda a sua extensão, possui transversinas e altura variável em cada apoio. Transversalmente, a ponte tem uma largura total de 22 metros, ambos os lados contemplam um passeio de pedestres de três metros no lado norte e dois metros no lado sul, duas faixas de rolamento em torno de quatro metros e guarda-rodas de 0,23 metro em cada passeio.

Todos os anos, a Emlurb também realiza a manutenção externa das pontes. Os serviços abrangem a pintura das estruturas, pequenos consertos nos elementos mais visíveis como guarda-corpo, vigas de bordo, iluminação e passeios, por exemplo. Estas ações também funcionam como uma camada de impermeabilização para o concreto, além de eliminar as pichações existentes nas estruturas.

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