Beisebol, danças e judô animam Compaz
O dia começou animado no Compaz. Aulas de dança para crianças e adultos colocaram moradores e vizinhos que frequentam o Alto Santa Terezinha, na zona norte da cidade, para dançar logo de manhã cedo. À tarde, seguiu com futsal, futebol e judô, mas quem ganhou destaque foi o Beisebol. A garotada aprovou e ficou animada com a novidade.
Cerca de 20 crianças e jovens participaram da aula do esporte, até então, pouco conhecido por lá. Matheus Vitor, 8 anos, nunca tinha jogado, mas já tinha visto na televisão. Treinou rebatimento e aprovou a experiência. "Gostei muito. É um esporte muito bom. É difícil, mas eu acertei. Fiquei com vontade de fazer aula", revela. Já o xará Mateus Moura, de 12 anos, se aproximou para entender o jogo. "Achei curioso e quis conhecer. É massa, um pouco difícil, mas dá para aprender. Vi pela televisão uma vez só e quis conhecer de perto", diz o jovem que pretende se inscrever para participar das aulas.
O Diretor Executivo da Associação Esportiva Recife Beisebol (AERB), Ângelo Iumatti, responsável pela divulgação do esporte no local, defende que "o Beisebol é um esporte que não passa na televisão aberta e as pessoas não sabem o que é. Mas quando conhecem, se empolgam. É algo muito dinâmico e democrático, explora várias habilidades".
Já a aula de Dança Clássica encantou os pequenos que foram a Praça de Eventos. "As 30 crianças inscritas compareceram. Ficaram muito felizes e entusiasmadas", falou a professora Liliane Freitas. "Na aula dos mais velhos, ensinei passos mais dinâmicos de Ginástica Rítmica e Dança Popular. Despertou encantamento neles e muita vontade de aprender, de fazer certinho", destaca.
Os alunos comprovam a animação e defendem os benefícios de mexer o corpo. "Tanto quem estuda de manhã quanto à tarde pode fazer. Tem horário para todo mundo. Além de ser uma ocupação, a pessoa aprende sobre seu corpo", garante Maurício Santos, 17 anos, que há 6 anos faz aula de dança.
Thallyta Tavares se encantou tanto pelo dança que sua dedicação já lhe rendeu reconhecimento. "A professora Liliane me convidou para ser assistente dela nas aulas da manhã. Ajudo as pessoas a corrigirem postura, os movimentos e a passar a coreografia", afirma a jovem de 20 anos que quer fazer Educação Física. "Tenho certeza que essa experiência vai me ajudar", finaliza.