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A Brigada de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, uma das estratégias lançadas pela Prefeitura do Recife para controle das arboviroses (dengue, chikungunya e zika), na cidade, já capacitou mais de 160 brigadistas em 38 empresas públicas e privadas, desde que foi lançado em novembro de 2017. Nesta segunda-feira (07), outros 60 foram treinados nos Centros Comunitários da Paz (Compaz) Eduardo Campos, no Alto Santa Terezinha, e Ariano Suassuna, no bairro do Cordeiro.

Os servidores participantes são treinados para observar quais são os pontos de risco, onde a fêmea do mosquito Aedes aegypti pode colocar seus ovos e formar os criadouros. Eles recebem um check list, a partir de diagnóstico local, para não esquecer que tarefas precisam ser feita para garantir os cuidados necessários nas vistorias sistemáticas. O funcionário do Compaz Eduardo Campos, Pedro Henrique, participou da capacitação e fez sua avaliação. "A partir de agora temos informações que nos ajudarão a identificar melhor os riscos que antes não conseguíamos perceber", falou.

O secretário de Saúde do Recife Jailson Correia fez questão de ressaltar na abertura do treinamento que, embora os índices das arboviroses na cidade estejam sob controle, a vigilância não pode baixar. "O poder público não pode estar sozinho e esta é uma estratégia de controle que chama a sociedade para a co-responsabilidade no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti , reduzindo assim o adoecimento na população", destacou. O secretário Executivo de Prevenção e Cultura Cidadã, Eduardo Machado, que também participou da abertura, elogiou a capacidade técnica da equipe de agentes ambientais e e controle de endemias (asaces), responsáveis pelo treinamento. "Estamos cumprindo o nosso papel de cidadão para evitar o aumento das arboviroses", falou, acrescentando que muitos sabem como é ruim adoecer por alguma das doenças transmitidas pelo mosquito.

A Brigada ainda terá a responsabilidade de fazer a eliminação mecânica de possíveis focos do mosquito, com base nas orientações dadas no treinamento, além de comunicar à equipe da Vigilância Ambiental qualquer situação de risco vetorial identificada em sua área de atuação que ultrapasse a capacidade de intervenção da Brigada. "Com a estratégia de implantação das brigadas em instituições públicas e privadas são somados esforços para ampliar os espaços livres de mosquitos na cidade", disse a diretora de Vigilância à Saúde do município, Joanna Freire.

Capacitação - As equipes de Vigilância Ambiental serão responsáveis por capacitar os componentes das brigadas para que estes se tornem aptos a realizar as atividades que estarão pautadas nos pilares da prevenção, monitoramento e combate ao mosquito. Entre as atividades que os grupos terão que desempenhar estão: auto-inspeção semanal para identificar ambientes favoráveis a possíveis focos do vetor e instalação de ovitrampas (armadilhas), entre outras atividades.

Entre as atividades de monitoramento estão: participar do processo de instalação das ovitrampas, que será realizada pela equipe da Vigilância Ambiental nas áreas sob sua responsabilidade, com vistas a conhecer os procedimentos adequados para instalação, manutenção, assim como, conhecer a localização e numeração das mesmas; realizar manutenção mensal das ovitrampas instaladas nas áreas sob sua responsabilidade, sob orientação e supervisão da Gerência de Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses do Recife; substituir mensalmente as palhetas das ovitrampas e entregá-las junto com o checklist de auto inspeção, devidamente preenchido, e receber mensalmente o material destinado a manutenção das ovitrampas.