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Cultura | 07.08.12 - 14h03

Prefeitura do Recife começa nova etapa de ordenamento em Casa Amarela

[caption id="attachment_23780" align="alignleft" width="334"] A operação da Dircon prosseguirá hoje (08) e nesta quinta (09). Foto: Ivanildo Francisco[/caption]

Ação foi realizada na manhã desta terça-feira (06) pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon), com o suporte de vários órgãos municipais e da PM

Com o objetivo de melhorar as condições de acesso e mobilidade da população no entorno do Mercado de Casa Amarela, a Prefeitura do Recife realizou, na manhã desta terça-feira (06), mais uma ação de ordenamento do comércio informal na área. Cerca de 30 fiscais da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) transferiram os tabuleiros dos comerciantes da Rua Padre Lemos para a Rua Casa Amarela, onde já se encontra um espaço padronizado, demarcado com blocos de concreto e devidamente numerado. Ao todo, 41 ambulantes serão relocados. Eles trabalham com artigos diversos, a exemplo de bijuterias, lingeries e miudezas em geral.

A operação da Dircon, que prosseguirá nesta quarta (08) e quinta-feira (09), é realizada pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon) – por meio da Gerência de Apreensão (GEAP) e tem o apoio da Companhia de Serviços Urbanos (Csurb), Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana (Emlurb), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Guarda Municipal e Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). O procedimento ocorreu sem grandes problemas. Apenas três apreensões foram registradas pelos fiscais, referente a repasse de cadastro para terceiros. Os fiscais ainda retiraram cartazes fixados de forma incorreta e orientaram os comerciantes formais do local sobre o tamanho do toldo dos estabelecimentos e alertaram para o uso ilegal da calçada como uma extensão da loja. “Até então não estamos tendo dificuldades com o ordenamento, as pessoas estão cooperando. Há dois meses fizemos o cadastro dos ambulantes, que estavam cientes da operação”, afirmou o gerente da GEAP, Marcílio Domingues.

No momento da relocação, foi preenchida uma ficha de identificação, com o nome do feirante; tipo de mercadoria comercializada; rua e número do local destinado à instalação do seu tabuleiro; assim como os critérios que deverão ser seguidos para comercialização. Entre as exigências para a permanência do comerciante no local, está a padronização dos tabuleiros, que visa a otimizar o espaço destinado às vendas, beneficiando feirantes e consumidores.

Os comerciantes que trabalham com miudezas terão 10 dias para ajustar seus tabuleiros, de acordo com as dimensões informadas pela Dircon. Além desses, os feirantes que trabalham com barracas de coco e/ou lanches e bancas de revista (no entorno do pátio da feira), também deverão readequar seus equipamentos, num prazo de 30 dias. Esses, porém, só serão transferidos para a Rua Casa Amarela ao fim desse período, caso façam a readequação de forma correta.

A aposentada, Maria das Neves da Silva, de 64 anos, que semanalmente percorre a Rua Padre Lemos para comprar mantimentos e pagar contas, aprovou a iniciativa da Prefeitura. “Muitas vezes temos que andar no meio da rua, disputando espaço com os carros. Para uma pessoa da minha idade isso é muito perigoso. Sem contar com a limpeza das calçadas que fica difícil com o comércio”, ressaltou.

Comércio informal - O ordenamento do comércio informal no entorno do Mercado de Casa Amarela está sendo feito por etapas e foi iniciado no dia 27 de junho, com a transferência dos comerciantes de frutas, verduras, legumes e tubérculos para o pátio da feira. A ação faz parte do projeto de requalificação do equipamento público, que passou pela recuperação de todo o piso do pátio da feira e uma série de intervenções de limpeza, manutenção e reorganização da área. Também foi realizada a pintura para delimitar o local que será usado como corredor, para que os usuários circulem pela feira sem maiores dificuldades.