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[caption id="attachment_29355" align="alignleft" width="334"] Na ocasião foi discutido o plano Estratégico de Implantação e Sustentabilidade, Pedagógico; além do Projeto Museográfico e Museológico parque. Foto: Ivanildo Francisco[/caption]

A Prefeitura do Recife apresentou, na manhã desta sexta-feira (07), três projetos do Parque Científico e Cultural do Jiquiá. Os projetos foram desenvolvidos através de uma parceria da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, e com a Universidade Federal de Pernambuco e apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A apresentação ocorreu no Auditório Capiba, localizado no 15° andar do edifício da sede administrativa municipal.

Na oportunidade foram apresentados o Plano Estratégico de Implantação e Sustentabilidade; o Projeto Pedagógico; além do Projeto Museográfico e Museológico do referido Parque. O estudo de sustentabilidade prevê o impacto na microrregião onde será erguido o parque. O projeto pretende criar uma nova centralidade econômica e de desenvolvimento para a cidade, saindo inclusive do binômio centro expandido do Recife e Boa Viagem. 

O Projeto Pedagógico, por sua vez, define os dois grandes eixos do Parque: o complexo Museológico e o Espaço Sócio-cultural-ecológico-esportivo. Já os Projetos Museológico e Museográfico, desenvolvidos para o Museu de Ciência, propõem exposições permanentes e temporárias, de forma didática e interativa, mobilizando modernos recursos tecnológicos. “Essa é uma das mais bem feitas propostas de museu de ciências” comentou o arquiteto e historiador José Luiz da Mota Menezes após conferir o projeto. “Não temos que procurar modelos em museus tradicionais, pois estão montados no modelo que apenas apresentam as peças, sem um sentido de interrelação ou de interatividade”, acrescentou.

 O secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Recife, José Bertotti, citou as ações já em curso para a implantação do parque. “A restauração da Torre de atracação dos dirigíveis Zeppelin e dos paióis da II Guerra Mundial, realização de uma pesquisa arqueológica no entorno da Torre, elaboração do projeto básico e executivo do parque, a construção da Praça do Relógio do Sol e da Praça da Juventude, além dos três projetos apresentados hoje. Todas essas ações somam um total de R$ 10 milhões, captados através de parcerias entre Prefeitura do Recife, Governo do Estado e Governo Federal. Um equipamento como esse muda a realidade de uma região e se constitui de um instrumento para desenvolver a ciência e a tecnologia”.

Segundo o presidente do Instituto Pelópidas da Silveira, Milton Botler, e o consultor Sérgio Buarque, o parque pode ser um importante instrumento para atrair o turista na cidade. Esse aumento na permanência dos turistas poderá representar um incremento de R$ 537 milhões para a economia do Recife.