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Saúde | 07.12.15 - 20h05

Agentes de saúde ambiental da PCR ganham ajuda do Exército no combate ao Aedes aegypti

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Os soldados atuarão no Recife durante 180 dias, tempo que durará o estado de emergência. (Foto: divulgação)

 

Pouco depois das oito da manhã, a dona de casa Uesme Maria da Silva, de 52 anos, moradora de Campo Grande, abriu a porta para o agente de saúde ambiental e controle de endemias (asace) da Prefeitura do Recife. Desta vez, o agente estava acompanhado por militares do Exército. Eles começaram, nesta segunda-feira (7), o trabalho de reforço no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

“Vou virar essas garrafas, tirar essa lona daqui e tampar as panelas que uso pra guardar água. O que está desorganizado vai ficar organizado”, disse Uesme, depois de ouvir atentamente as instruções dos profissionais.

“Os soldados vão fazer um trabalho em apoio aos nossos agentes. Além da parte educativa, eles vão fazer aplicação de larvicida e eliminação mecânica dos focos”, explicou o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia. “Mas o engajamento de toda sociedade civil é indispensável nessa luta”, reforçou. De acordo com o secretário, a parceria com o Exército vai aumentar em 30% a capacidade de atuação dos asaces.

O reforço dos 200 militares vai durar por 180 dias, tempo em que durará a situação de emergência no município. Durante esse período, a meta é visitar 420 mil imóveis de domingo a domingo, das 8h às 17h. Eles trabalharão em oito bairros por semana – um por Distrito Sanitário. Até o fim da semana, eles circularão por áreas de Santo Amaro, Campo Grande, Alto do Mandu, Iputinga, Areias, Pina, Alto José Bonifácio e Cohab.