8 de março: CSURB homenageia mulheres
Nesta quinta-feira (08), violino, rosas e congratulações marcaram o dia dedicado ao gênero feminino
[/caption]No Dia Internacional da Mulher, a Companhia de Serviços Urbanos do Recife (CSURB) preparou uma série de homenagens alusivas ao 8 de março, nesta quinta-feira. Na sede do órgão, no bairro de São José, servidoras e servidores foram contemplados com acordes de violino, rosas, orações e um café da manhã especial. As comerciantes e visitantes de cinco mercados públicos municipais também foram lembradas, e receberam flores da presidente da CSURB, Fátima Medeiros.
A luta feminina pela igualdade de direitos e o significado do dia fizeram parte do discurso da executiva, que fez questão de cumprimentar todas as suas funcionárias. “É um dia muito importante, seja pelas conquistas das mulheres ao longo dos anos, seja pelo compromisso diário com a vida. Prestamos esta homenagem não apenas pelo 8 de março, mas pelo dia-a-dia, para que todos nós possamos refletir sobre a relevância do papel da mulher dentro da sociedade”, explicou Fátima.
Os mercados públicos de São José, Boa Vista, Encruzilhada, Madalena e Cordeiro foram percorridos, com a mesma finalidade: distribuir rosas ao som do violino. “Estou achando a coisa mais linda do mundo. Não poderia haver uma forma mais bonita de homenagear a gente, que luta tanto, que batalha tanto, para conquistar o nosso lugar ao sol”, disse Maria Alexandre, comerciante – há 10 anos – do Mercado de São José.
Visitando o Recife pela segunda vez, a carioca Kedma Silva também foi agraciada com a flor na cor vermelha. “Acho importante que lembrem da gente, especialmente que se interessem por marcar a data de uma forma tão especial. Chegar ao Recife já é um presente e receber uma homenagem assim é a certeza de que irei retornar”, disse.
Histórico - O 8 de Março foi instituído pelas Nações Unidas, em 1975, como Dia Internacional da Mulher. A data remete ao ano de 1857, quando operárias do setor têxtil de Nova Iorque (EUA) entraram em greve e ocuparam a fábrica, reivindicando pela redução carga horária, de 16 para 10 horas por dia, bem como por melhores salários, já que recebiam menos de um terço do valor destinado aos homens. Na ocasião as operárias foram trancadas na fábrica, que foi incendiada, e palco da morte de – pelo menos - 130 mulheres.