Comitê gestor do BPC Trabalho realiza primeira reunião
O grupo tem como objetivo promover a inclusão social e no mercado de trabalho de pessoas idosas e de deficientes
[caption id="attachment_16180" align="alignleft" width="334" caption="Grupo tem como objetivo promover a inclusão social e no mercado de trabalho de pessoas idosas e de deficiêntes. Foto: Inaldo Menezes"]
[/caption]Foi realizada, na manhã desta terça-feira (10), a primeira reunião do comitê gestor do BPC Trabalho (Benefício de Prestação Continuada), projeto-piloto elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e que o Recife começa a implantar. O encontro aconteceu na sala de reuniões da Secretaria de Assistência Social (SAS), no 6º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife. O grupo é formado, entre outros órgãos, por representantes de secretarias municipais e estaduais, Ministério Público Federal do Trabalho, Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e sociedade civil, como a Associação de Deficientes e Familiares (ASDEF) e Associação Pernambucana de Cegos (ASPEC).
O grupo tem como objetivo promover a inclusão social e no mercado de trabalho de pessoas idosas e de pessoas com deficiência, que são os beneficiários do BPC. Esse primeiro encontro serviu para dar início a um processo de construção da agenda de trabalho do comitê. A próxima reunião será no dia 23 deste mês, onde será discutido o regimento interno do comitê e definida a atribuição de cada ator envolvido no projeto.
O gerente de Inclusão da Pessoa com Deficiência da SAS, Roberto Barros, falou sobre a importância dessa ação. “Queremos inserir essas pessoas no mercado, fazendo com que elas saiam de casa para trabalhar, conscientizando a família sobre a importância de integrá-las na sociedade. Foi muito positiva a mudança que ocorreu com o BPC no ano passado, mostrando que não é a pessoa que é incapaz para o trabalho, e sim a sociedade que é incapaz de se adequar e dar uma oportunidade a essas pessoas”, disse.
A principal mudança no BPC, e que se tornou um estímulo para as pessoas com deficiência e idosas procurarem o mercado de trabalho, foi a possibilidade de o beneficiário voltar a receber o valor da prestação continuada assim que pare de trabalhar ou perca o emprego. “Dessa forma, essas pessoas vão querer sair de casa, poderão voltar a estudar e se sentirão parte da sociedade novamente”, concluiu Roberto Barros.
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