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| 10.06.11 - 16h09

Vigilância Sanitária do Recife alerta sobre compra de comidas típicas do ciclo junino

Observar a data de validade e as condições de armazenamento dos produtos estão entre os cuidados básicos

Por Larissa Correia

Canjica, mungunzá e pamonha estão entre os alimentos que fazem a festa dos pernambucanos durante o período junino. Mesmo tão apreciados pela população, eles podem trazer problemas clínicos para os consumidores. Quem não quiser correr risco de perder a folia forrozeira por causa de motivos dessa ordem deve prestar atenção nas dicas da Vigilância Sanitária do Recife.

Uma das primeiras observações é com a validade do produto, assim como o seu armazenamento. “É preciso prestar atenção tanto às condições de higiene como à limpeza do local onde a mercadoria é comercializada. A população também deve reparar na roupa e proteção dos cabelos dos vendedores e nas características de cor, consistência e odor dos alimentos”, ressalta o gerente do serviço, Luiz Paulo Brandão.

Ele destaca que, por serem bastante perecíveis, quitutes como pamonha e canjica devem ser degustados preferencialmente no mesmo dia do preparo. “Para melhor controle, o ideal é que eles tenham etiqueta com a data de fabricação”, aponta. Segundo Brandão, mesmo a aquisição de milho precisa de atenção por parte da clientela. “No caso do cozido, a fumaça é um sinal de que ele está pronto para consumo. Se assado, é recomendável que esteja sequinho e seja comido assim que ficar pronto”, especifica.

Alimentos prontos para a venda, a exemplo de bolos, têm durabilidade maior, mas também requerem cuidados. O consumo de alimentos estragados pode causar problemas como infecções intestinais e intoxicações. Entre os sintomas, diarréia, vômito e cólicas abdominais. Quem tiver dúvidas ou quiser denunciar irregularidades no comércio pode entrar em contato com a Ouvidoria Municipal da Saúde no telefone 0800.281.1520. O serviço funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. A ligação é gratuita.