Congresso Técnico dá a largada para o Recife Bom de Bola 2015
Campeonato deste ano tem 700 equipes inscritas; categoria Sub-13 e aplicativo criado na Campus Party são as novidades
"O Recife Bom de Bola deste ano conta com 700 equipes inscritas e esperamos superar a marca de 15 mil atletas participantes. Isso demonstra que o campeonato vem se consolidando como uma forma de participação popular por meio do esporte. É uma política pública cada dia mais forte e mais presente na nossa cidade". Com essas palavras, o secretário-executivo de Relações Institucionais e Grandes Eventos da Secretaria de Esportes, Ronald Oliveira, abriu o Congresso Técnico do Recife Bom de Bola, realizado na noite desta quarta (9), na Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Educadores Professor Paulo Freire, bairro da Madalena.
A reunião teve o objetivo de apresentar e discutir o regulamento da competição às equipes. "O sucesso do Recife Bom de Bola vem de vocês. Sabemos que a mobilização nos bairros não inclui apenas os atletas, mas também suas famílias e a comunidade como um todo", disse Ronald aos representantes dos times. Entre as novidades desta edição do Recife Bom de Bola está a inclusão da categoria Sub-13. Haverá também as disputas no Aberto Masculino, Feminino, Veterano, Sub-15 e Sub-17, já presentes nos anos anteriores.
Pela primeira vez, será usado um aplicativo criado no Hacker Cidadão, maratona de programação promovida pela Empresa Municipal de Informática (Emprel) na Campus Party, que trará informações como agenda dos jogos, regulamento, tabela de classificação, cartões amarelos e vermelhos, lista dos campos e informações sobre os julgamentos. "O Sub-13 é o lado mais profissionalizante da experiência e permite que os jovens tenham uma oportunidade de futuro como profissionais do futebol. O aplicativo vai propiciar às pessoas um contato mais interativo com o torneio", complementa Oliveira.
Incentivo - Para Brivam Marques Filho, o Evinho, fundador e coordenador técnico do Milan dos Coelhos, o Recife Bom de Bola incentiva os meninos das comunidades a praticar esportes. "Nossa expectativa é preparar os jovens dos Coelhos para ganhar novamente o campeonato da RPA-1, que vencemos no ano passado. Ganhei muita experiência participando desse campeonato", afirma. Evinho tem deficiência cerebral e, mesmo assim, trabalha com 150 crianças dos seis aos 17 anos.
"A competição é muito importante para dar visibilidade às jogadoras. Elas me ligam querendo saber quando começa. Nossa equipe treina durante toda a semana e a intenção é revelar atletas para os time profissionais", afirma o coordenador do Internacional Clube do Recife, Carlos Castilho, que participa na categoria Feminino.