PCR dá início ao curso de gestão de resíduos sólidos com catadoras do Arruda
A ação faz parte do programaMulher, Trabalho e Renda, voltado para o fortalecimento sócio-político e econômico das mulheres. (Foto: Carlos Augusto/PCR)[/caption]
Teve início na manhã desta terça-feira (11), as aulas da primeira turma, com 25 catadoras de material reciclável, do curso de gestão de resíduos sólidos, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria da Mulher. As alunas estudarão, neste primeiro módulo, conceitos de gênero e cidadania e serão habilitadas para trabalharem no galpão da Emlurb que está sendo construído no bairro do Arruda. A ação faz parte do programaMulher, Trabalho e Renda, voltado para o fortalecimento sócio-político e econômico das mulheres. O encontro aconteceu no Centro Comunitário Salesiano, no bairro de Casa Amarela.
Segundo a gerente de fortalecimento sócio-político e econômico, Nataly Queiroz, a atividade beneficiará não só as mulheres, mas também suas famílias. “O objetivo do curso é deixar as mulheres estimuladas e fortalecidas o suficiente para criar uma cooperativas. Ele também dará uma maior segurança financeira tanto para as mulheres como para suas famílias”, disse. O investimento é de R$ 149.877,50 aliado a uma bolsa de R$ 300 ao final do primeiro e do segundo mês da formação para as mulheres. O critério para seleção foi uma busca-ativa para cadastramento das catadoras que atuam no Arruda e entorno, em especial das que atuam sozinhas no processo de catação, já que as condições de vulnerabilidade as quais estão sujeitas são maiores.
Janice Maria, uma das integrantes da turma da manhã e moradora da comunidade de Chão de Estrelas, acredita que o projeto é uma oportunidade de garantir sua renda. “Trabalho há mais de quatro anos como catadora avulsa, nas ruas, e tive que parar por causa da coluna. Com o curso, poderei ter uma renda”, afirmou. Já para Luciana Ferreira, moradora da comunidade de Campo Grande, acredita que, agora ela terá uma oportunidade de melhorar a sua vida. “Soube através da minha sobrinha que teria o curso e quero ajudar a montar a cooperativa para trabalhar no galpão. Não quero mais trabalhar na rua”, finalizou. A formação segue até o final de março e irá contemplar 50 catadoras.