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Saúde | 11.03.16 - 19h20

Agentes da PCR encontram larvas do Aedes aegypti em imóveis abertos compulsoriamente

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Na manhã desta sexta-feira (11), agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces), acompanhados da guarda municipal e um chaveiro, realizaram vistoria de controle do mosquito Aedes aegypti em dois imóveis em situação de abandono - um no bairro de Casa Amarela e outro no Parnamirim. Nos dois locais foram encontrados focos positivos, que receberam os cuidados necessários como a eliminação mecânica e a utilização do larvicida biológico.

O primeiro endereço a ser visitado foi em Casa Amarela. Lá, os agentes encontraram muito mato e um reservatório inferior repleto de larvas de mosquito. Os agentes fizeram a coleta para levar o material ao laboratório do Centro de Vigilância Ambiental, onde as larvas serão analisadas, confirmando assim se é o Aedes aegypti ou de outra espécie. Após a aplicação de larvicida biológico, o local foi fechado com uma tela de proteção. No segundo imóvel foram encontrados dois chafarizes que foram tratados e desmontados para evitar um novo acúmulo de água parada.

As ações que fazem parte do Plano de Enfrentamento ao Mosquito Aedes aegypti continuarão acontecendo duas vezes por semana, como medida de proteção à população. “São atitudes que devem ser permanentes, como a eliminação direta de focos ou possíveis, utilização do larvicida, retirada de água de reservatórios, emborcar vasos. Além disso, estamos somando esforços para encontrar os proprietários e repassar as orientações necessárias para que não seja necessário reabrir o imóvel compulsoriamente", alertou o gerente de Vigilância Ambiental do Recife, Jurandir Almeida.

Atualmente, no Recife, cerca de 27% dos locais visitados estão fechados - entre os ocupados, mas não há quem abra, e os que estão abandonados, impedido o acesso dos agentes nas visitas de rotinas. Para entrar nas residências, é necessário que tenha sido feito três visitas em dias e horários diferentes, documentadas, com a descrição das características de abandono. A ação tem respaldo no decreto municipal 29.279/2015, que declara Situação de Emergência na cidade.