Saúde | 11.08.25 - 12h48
Recife inicia mobilização contra as arboviroses
Nas redes sociais, popularizou-se o termo “Recife bipolar”, em referência à instabilidade climática da capital pernambucana, bastante frequente nesta época do ano. Essa combinação de chuvas e sol, no entanto, é perfeita para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das chamadas arboviroses (dengue, zika e chikungunya). Diante desse cenário, a Prefeitura do Recife está mobilizando seus agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) para intensificar as visitas aos domicílios, de modo a prevenir e combater os focos de mosquito. Nesta segunda (11/08), das 8h às 12h, no Centro de Vigilância Ambiental – CVA (Av. Antônio da Costa Azevedo, 1135, Peixinhos), começa o curso de capacitação e mobilização de um total de 800 asaces, para o desenvolvimento de ações nos oito distritos sanitários do Recife.
“Neste ano de 2025, tem sido muito comuns as chuvas intermitentes, praticamente todas as noites, com forte sol pela manhã. O acúmulo de água nos reservatórios, como pneus, garrafas, entulhos, vasilhas nos jardins e terrenos propicia a eclosão das larvas. Ainda verificamos um cenário de redução das arboviroses, em relação ao mesmo período de 2024, mas estamos em alerta porque podemos ter aumento da incidência. Outro elemento a ser considerado é a reintrodução, no nosso território, do sorotipo DEN-3, que tem potencial para atingir parte significativa da população, com possiblidade de agravamento do quadro de saúde”, explica Vânia Nunes, gerente de Vigilância Ambiental do Recife.
Nesta segunda, no auditório do CVA, o curso começa com 60 asaces e outra turma, com mesmo número, será contemplada na próxima quarta-feira. As capacitações prosseguem até completar os 800 profissionais da rede municipal. Eles serão atualizados sobre vigilância e controle do Aedes aegypti, biologia e ecologia do mosquito, instrumentos e ações de controle. “Estamos redobrando o trabalho, mas nada disso surtirá o efeito esperado sem a colaboração da população, uma vez que mais de 80% dos focos estão dentro dos domicílios. É preciso engajamento de todos na eliminação dos criadouros, esvaziando ou vedando reservatórios, além de manter seus quintais livres do acúmulo de lixo e entulho. Também reforçamos a importância de permitir a entrada de nossos agentes, devidamente fardados e identificados, às casas. Nos casos de imóveis desocupados, esse trabalho deve ser feito pelo proprietário, em visitas regulares”, orienta Vânia Nunes.
REDUÇÃO ATÉ AQUI - Em 2025, de janeiro até o final de julho, foram notificados 5.290 casos suspeitos de arboviroses, sendo 4.159 casos de dengue, 893 de chikungunya e 238 de zika. De todas essas notificações, foram confirmados 1.652 casos de dengue e 239 de chikungunya. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução da ocorrência de arboviroses tanto para os casos notificados (51,2%) quanto para as confirmações (28,9%). Ainda não houve confirmação de óbito por arbovirose no Recife este ano.
“Neste ano de 2025, tem sido muito comuns as chuvas intermitentes, praticamente todas as noites, com forte sol pela manhã. O acúmulo de água nos reservatórios, como pneus, garrafas, entulhos, vasilhas nos jardins e terrenos propicia a eclosão das larvas. Ainda verificamos um cenário de redução das arboviroses, em relação ao mesmo período de 2024, mas estamos em alerta porque podemos ter aumento da incidência. Outro elemento a ser considerado é a reintrodução, no nosso território, do sorotipo DEN-3, que tem potencial para atingir parte significativa da população, com possiblidade de agravamento do quadro de saúde”, explica Vânia Nunes, gerente de Vigilância Ambiental do Recife.
Nesta segunda, no auditório do CVA, o curso começa com 60 asaces e outra turma, com mesmo número, será contemplada na próxima quarta-feira. As capacitações prosseguem até completar os 800 profissionais da rede municipal. Eles serão atualizados sobre vigilância e controle do Aedes aegypti, biologia e ecologia do mosquito, instrumentos e ações de controle. “Estamos redobrando o trabalho, mas nada disso surtirá o efeito esperado sem a colaboração da população, uma vez que mais de 80% dos focos estão dentro dos domicílios. É preciso engajamento de todos na eliminação dos criadouros, esvaziando ou vedando reservatórios, além de manter seus quintais livres do acúmulo de lixo e entulho. Também reforçamos a importância de permitir a entrada de nossos agentes, devidamente fardados e identificados, às casas. Nos casos de imóveis desocupados, esse trabalho deve ser feito pelo proprietário, em visitas regulares”, orienta Vânia Nunes.
REDUÇÃO ATÉ AQUI - Em 2025, de janeiro até o final de julho, foram notificados 5.290 casos suspeitos de arboviroses, sendo 4.159 casos de dengue, 893 de chikungunya e 238 de zika. De todas essas notificações, foram confirmados 1.652 casos de dengue e 239 de chikungunya. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução da ocorrência de arboviroses tanto para os casos notificados (51,2%) quanto para as confirmações (28,9%). Ainda não houve confirmação de óbito por arbovirose no Recife este ano.