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Cultura | 11.12.12 - 13h27

Prefeitura do Recife realiza reunião com Gabinete de Gestão Integrada Municipal

[caption id="attachment_29418" align="alignleft" width="334"] Os orgãos debatem a questão da saúde pública integrada com ações sociais.
Foto: Luciano Ferreira[/caption]

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC), realizou na manhã desta terça-feira (11), o último encontro com os membros do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). Participaram do encontro, representantes e gestores de órgãos das esferas municipal, estadual e federal que trabalham com a questão da saúde pública integrada com ações sociais.

Coordenado pela SDHSC, o Gabinete é responsável pela articulação das ações relativas ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) no Recife. “O GGIM realiza o monitoramento das políticas de prevenção à violência na cidade do Recife. As reuniões acontecem mensalmente e serve como um momento de troca de experiência, intercâmbio e, sobretudo, de conhecimento do que está sendo realizado pelas instituições que compõe o grupo”, explicou a secretária de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, Amparo Araújo.

Na ocasião, a coordenadora do Grupo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (GEAD) da Universidade Federal de Pernambuco, Dra. Roberta Uchoa, apresentou os resultados da pesquisa realizada pelo Grupo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (GEAD), denominada "Entre pedras e tiros: perfil dos usuários, estratégias de consumo e impacto social do uso do crack".

Esse conhecimento produzido pela UFPE é muito útil para nos orientar nos planejamentos de ações futuras, das avaliações do que está sendo feito e dos resultados alcançados“, avaliou Amparo Araújo.

Durante seis meses, o trabalho coletou dados de 1.957 prontuários dos pacientes com passagem entre julho de 2010 e junho de 2011 em seis Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPs AD) da rede de assistência da cidade do Recife. “Estamos apresentando a sociedade os resultados de um trabalho dedicado a identificar o perfil e o impacto que o crack causa na vida das pessoas, salientando aspectos do tratamento ofertado pelos (CAPs AD). A partir disso podemos nos mobilizar por políticas públicas de seguridade, saúde e assistência social mais eficazes”, comentou Roberta Uchoa.