Geraldo apresenta Transforma Recife ao papa Francisco
O prefeito entregou ao Santo Padre os detalhes da iniciativa que transformou o Recife na capital brasileira da solidariedade
Em viagem ao Vaticano, onde foi levar para a cúpula da Igreja Católica as experiências do Transforma Recife e do Porto Social, o prefeito Geraldo Julio participou da Audiência Geral com o papa Francisco, nesta quarta-feira (12). O prefeito entregou pessoalmente ao papa material com os detalhes da plataforma digital Transforma Recife, que recebeu elogios do Santo Padre. Geraldo também presenteou o sumo pontífice com uma imagem da padroeira do Recife, Nossa Senhora do Carmo, confeccionada pelo artista plástico Nivaldo Santeiro.
“A gente trouxe aqui ao Vaticano o Transforma Recife, que foi abençoado hoje pelo papa Francisco. Um papa inspirador, que tem levado a paz para o mundo inteiro. Tem pregado isso, o cuidado com os pobres. O Transforma Recife está ajudando muita gente em nossa cidade e hoje recebeu as bênçãos do Santo Padre”, disse o prefeito Geraldo Julio.
Acompanhado da primeira dama Cristina Mello e do presidente do Porto Social, Fábio Silva, o prefeito cumpre agenda no Vaticano desde a segunda-feira (10). Já teve reunião de trabalho com Dom Luigi Mistò, secretário da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica, no qual teve a oportunidade de detalhar os preceitos e resultados, tanto da plataforma digital Transforma Recife, como da incubadora de empreendedorismo social, Porto Social.
Completando dois anos em abril deste ano, o projeto da Prefeitura do Recife, Transforma Recife, conta hoje com 80 mil voluntários cadastrados, 420 Organizações Sociais cadastradas e soma mais de 665 mil horas de trabalho voluntário. O Transforma Recife trabalha com dois principais eixos, o tecnológico, que é uma plataforma onde todas as organizações da cidade podem se cadastrar e oferecer vagas de trabalho voluntário em um único local; e o eixo de conexões humanas, pois aproxima milhares de pessoas em volta de uma causa comum, que é ajudar o próximo, e pode ser replicado para qualquer cidade brasileira – Petrópolis (RJ) e Campinas (SP) já lançaram iniciativas inspiradas no modelo recifense.
Os voluntários realizam o cadastro incluindo preferências de atuação, localização, horários e causa ideal. Já as entidades se inscrevem informando as necessidades para ampliarem ou desenvolverem melhor suas ações. Em seguida, é feito o cruzamento dos dados para que os voluntários e instituições sejam aproximados. A ideia é juntar no ambiente digital, de forma rápida e prática, quem quer ajudar e a entidade que precisa de apoio, transformando a plataforma numa rede solidária.
Já o Porto Social é uma incubadora de projetos sociais. Ele funciona no apoio a ideias de empreendedores e projetos de negócios que tenham na sua motivação o desenvolvimento social. O projeto reuniu o apoio de empresários e do poder público para que 47 projetos sociais recebessem mentorias e capacitação para ampliar suas áreas de atuação e transformação comunitária. Lançado em maio do ano passado, até agora, o projeto já realizou 896 mentorias através de 108 mentores atuantes; acumula 1.674 horas do chamado "um a um", que são as capacitações e orientações individuais para cada projeto incubado; e ainda, 109 cursos já ministrados.