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| 12.09.14 - 10h26

Atividade simula transporte de paciente contaminado por ebola

SAMU, Vigilância Sanitária e Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde participaram da simulação no Hospital Oswaldo Cruz. (Foto: Inaldo Lins/PCR)

Uma atividade conjunta entre órgãos das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde simulou, na tarde desta quinta-feira (11), o desembarque e acesso de um paciente contaminado pelo ebola. O simulado foi realizado na emergência de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), em Santo Amaro. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde do Recife, participaram do treinamento.

É através de uma Unidade de Suporte Avançado (USA), do Samu, que o paciente contaminado deverá ser levado ao Hospital Oswaldo Cruz, referência no Estado no atendimento doença. Os profissionais responsáveis pelo transporte deverão estar protegidos com Equipamentos de Proteção Individual (EPI), que inclui luvas, máscaras, óculos de proteção, aventais e botas. “A roupa especial é toda vedada, para evitar contato com qualquer tipo de secreção da vítima”, explicou o coordenador geral do Samu, Leonardo Gomes. Ao fim do atendimento, as roupas serão incineradas, e os equipamentos desinfetados com hipoclorito a 1%.

De acordo com Leonardo Gomes, os profissionais do Samu já estão preparados para atuar nesses casos. “Os grandes eventos, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, servem de certa forma de referência para esse tipo de operação, que é complexa e delicada, devido à alta letalidade do vírus, mas nossas equipes já têm todos os Equipamentos de Proteção Individual que devem ser usados”, afirmou Leonardo.

Treinamento – No dia 8 de setembro, os profissionais da rede municipal do Recife participaram de uma aula sobre o ebola no auditório da Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, que abordou os procedimentos adotados para atender às vítimas do vírus. As orientações foram dadas pelo médico infectologia do HUOC, Demétrius Montenegro.