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| 13.03.13 - 18h58

Comissão de cientistas ingleses visitam secretaria de Saúde

[caption id="attachment_32297" align="aligncenter" width="680"] O interesse dos cientistas britânicos demonstra a importância do Programa de Saúde da Família. (Fotos: Inaldo Menezes/PCR)[/caption]

Uma comissão de pesquisadores, médicos e gestores da Inglaterra e País de Gales está em
Recife, até esta sexta-feira, 15/03, conhecendo o Programa de Saúde da Família. Na terça-
feira, 12/03, eles visitaram a Secretaria de Saúde do Recife, onde trocaram informações.
“Estou impressionado com a eficiência e a integração dos serviços”, afirmou Matthew
Harris, que é consultor para assuntos internacionais do Department of Health (equivalente ao Ministério da Saúde, no Reino Unido).

Durante a semana, os representantes da Bangor University e da Betsi Cadwaladr
University Health Board conheceram a rotina de um posto no bairro do Engenho do
Meio, onde é realizada uma experiência em conjunto com o departamento de Medicina
da UFPE. A visita foi realizada juntamente com membros do Ministério da Saúde e da
Organização Panamericana de Saúde. “Esperamos aprender mais sobre o perfil dos
agentes comunitários de saúde”, esclareceu Harris. “Esta visita está sendo uma verdadeira
imersão na prática e na rotina desses profissionais, para que possamos levar ideias a
serem implantadas em nossa realidade”. Segundo ele, a proposta é levar a experiência
para o Reino Unido, implantando um projeto-piloto de atenção básica em três distritos,
atingindo a princípio cerca de 320 domicílios.

A ação é resultado de um acordo firmado entre o Brasil e o Reino Unido, em 2011,
englobando diversos setores. “O Brasil tem muito interesse nos programas de incentivo
por desempenho desenvolvidos no Reino Unido, e eles querem aprender mais sobre nosso
programa de saúde da família”, explicou Antonio Ribas, consultor do Departamento de
Atenção Básica do Ministério da Saúde.

Para o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, o interesse dos britânicos demonstra
a importância do Programa de Saúde da Família, e de como seu conceito pode ser aplicado
para toda a sociedade. “Este contato nos retroalimenta, e faz com que se amplie o nosso
desejo de transformar nossas políticas públicas em um ambiente que seja cada vez mais
aberto à aprendizagem e à troca”, afirmou.