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| 14.05.12 - 17h38

Memorial Luiz Gonzaga realiza Oficina de Pífano

Atividade faz parte da programação da 10ª Semana Nacional de Museus

O período junino se aproxima, tempo de escutar o som agudo dos pífanos nas festas tradicionais. Quem quiser passar de admirador para aprendiz desta arte popular tem uma ótima oportunidade nesta semana na capital pernambucana. O Memorial Luiz Gonzaga realiza Oficina de Pífano a partir da próxima quarta-feira (16) até a sexta-feira (18), dentro da programação especial da 10ª Semana Nacional de Museus.

A oficina apresentará um pouco da história da tradicional banda de pífano, a forma de construir a pequena flauta e noções básicas para executá-la. As atividades serão ministradas por Luciano do Pífano e Edierck Silva. As aulas acontecerão das 14h às 17h, na Universidade Católica de Pernambuco. As inscrições custam R$ 10,00 e devem ser realizadas no Memorial Luiz Gonzaga, que fica no Pátio de São Pedro, nº 35, Bairro de São José.

TRADIÇÃO – O pífano é um instrumento semelhante à flauta. Pode ser feito com materiais diversos como taquara, uma madeira muito comum na Mata Sul de Pernambuco, bambu, taboca, osso, caule de mamoneira ou cano de PVC. Historicamente o pífano remonta à época dos primeiros cristãos, que tinham no pífano, pifes ou pífora, uma maneira de saudar a Virgem Maria nas festas natalinas. Por todo o Nordeste e nos estados de Minas Gerais e Goiás são usados várias termos para denominar o conjunto: Banda de Pífanos, Banda de Pife, Música de Pife, Zabumba, Cabaçal, Esquenta-Mulher, Banda de Negro, Terno, Banda de Couro (Goiás), Musga do Mato, Pipiruí (Minas Gerais). Assim como a sua denominação varia, a sua composição também tem sensíveis diferenças, mas seus instrumentos básicos são dois pífanos, um surdo, um tarol e um bombo ou zabumba. Em Pernambuco, a Banda de Pífano é composta por dois pífanos, uma caixa, um bombo, um surdo e um tambor.

PROGRAMAÇÃO – Desta segunda (14) até sexta-feira (18), o espaço dedicado ao Rei do Baião também promove visitas guiadas com acompanhamento de mediadores músicos, que tocarão canções de Luiz Gonzaga.

Durante as tardes de 14 a 20 de maio, das 15h às 17h, o Memorial exibe filmes antigos como “É com esse que eu vou” (Atlantida S/A, 1948), “E o Mundo se Diverte” (Atlantida S/A, 1949), “Chapéu de couro” (Capri Filmes, 1975) e “O comprador de fazendas” (Direção de Alberto Pieralisi, 1951). A programação audiovisual ainda conta com o curta-metragem “O Homem que virou suco”, de João Batista de Andrade; a animação “A saga da Asa Branca”, de Lula Gonzaga; e os documentários “As sanfonas do Lua” (TV Cultura) e “Caminhos da reportagem: Gonzagão” (TV Brasil), e o show “Danado de Bom” (TV Globo).

Em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco, o Memorial leva a exposição itinerante “Lua Gonzaga” para o Centro Cultural Padre Francisco Tavares Bragança. A mostra fica em cartaz a partir desta segunda-feira (14) até 29 de maio, das 18h às 21h. O Centro Cultural Padre Francisco Tavares Bragança fica na Universidade Católica de Pernambuco (Rua do Príncipe, 526 - Boa Vista).

SERVIÇO
Oficina de Pífano
De quarta (16) até sexta-feira (18), das 14h as 17h
Inscrições: R$10,00
Memorial Luiz Gonzaga - Pátio de São Pedro, nº 35, Bairro de São José.
Horário de funcionamento do Memorial: De segunda a sexta, das 9h às 17h
Informações: 81 3355-3155