NOTÍCIAS

| 14.08.14 - 09h36

Campanha de Hanseníase e Verminoses começa nas escolas públicas do Recife

[caption id="attachment_48079" align="alignleft" width="680"] O primeiro passo para o diagnóstico da hanseníase é observar manchas, dormências nos pés, caroços avermelhados ou castanhos. (Foto: Ivanildo Francisco/PCR)[/caption]

Estudantes da Escola Municipal Sítio do Céu, em Santo Amaro, participaram, na manhã desta quarta-feira (13), da abertura da Campanha de Hanseníase e Verminoses. A meta da Secretaria de Saúde do Recife é, até outubro, investigar 70% dos casos de hanseníase e tratar 80% dos alunos – entre 5 (cinco) e 14 anos – contaminados por geo-helmintos, em 130 escolas da rede pública de ensino.

Aproximadamente 43 mil alunos fazem parte do público-alvo, e participarão de atividades como mobilização e palestras com profissionais de saúde sobre prevenção e tratamento das doenças. Alguns alunos receberam uma dose 400mg de Albendazol durante o evento. “Se for preciso, uma nova dose durante o período de cinco anos consecutivos deverá ser receitada, para a criança ficar fora do contato da doença”, explicou a coordenadora da campanha, Marilurdes Lôbo. Caso o pai ou responsável não esteja de acordo com a administração do medicamento, para tratar a Geo-Helmintíase, deve assinar o “termo de recusa” e encaminhar o documento para a escola.

De acordo com ela, o primeiro passo para o diagnóstico da hanseníase é observar manchas, sinais e/ou outros sintomas, tais como dormências nos pés, caroços avermelhados ou castanhos. Para Maria José Silva, mãe de um dos alunos da escola, ficou atenta a todas às explicações. “A gente tem que conhecer, para saber se alguém em casa tem”, disse.

“A proposta do tratamento preventivo está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, que preconiza o tratamento periódico como medida preventiva e efetiva para a redução da carga parasitária e de suas complicações”, explicou a secretária executiva de Vigilância à Saúde, Cristiane Penaforte.

Campanha de 2013 – No ano passado, 44.903 alunos estavam dentro do grupo prioritário. Desses, 32.603 estudantes foram tratados para helmintíase, o que representa 73% do total. Em relação à ficha de autoimagem, 49% responderam ao questionário. Apenas dois casos de hanseníase foram diagnosticados.