Recife comemora manutenção da Secretaria Nacional da Mulher
Anúncio aconteceu durante a 3ª Conferência Nacional da Mulher, em Brasília
Por Muciolo Ferreira
Em Brasília, onde participa da 3ª Conferência Nacional da Mulher, representando o governo João da Costa, a secretária Especial da Mulher do Recife, Rejane Pereira, comemorou o discurso proferido pela presidente Dilma Rousseff rechaçando qualquer possibilidade de extinguir a Secretaria Nacional de Políticas Para as Mulheres, na reforma ministerial prevista para o início de 2012.
O evento no Distrito Federal foi aberto pela presidente Dilma, segunda-feira (12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, reunindo cerca de três mil participantes entre gestoras municipais e estaduais, além de representações da sociedade civil organizada e chanceleres da Bélgica, da África e da América Latina. Antes da conferência, especulava-se que a pasta poderia ser fundida, passando a ser vinculada à Secretaria Nacional de Direitos Humanos, o que foi negado pela presidente.
Rejane Pereira reforçou o discurso da presidente ao lembrar que a luta pelos direitos das mulheres e os avanços que foram conquistados na defesa da igualdade de gênero é antiga: “foram muitos os desafios vencidos até conseguirmos ser ouvidas nos espaços de decisões políticas”, frisou a secretária. Ela lembrou que na última reunião de cúpula da Rede Mercocidades, realizado em Montividéu (Uruguai), no início do mês, o Recife teve a melhor avaliação dos programas implantados para o segmento da mulher entre todos os outros municípios brasileiros e sul-americanos que integram a rede.
A 3ª Conferência Nacional da Mulher termina nesta quinta-feira (15), quando serão deliberadas as políticas públicas para os próximos quatro anos. Na condição de representante de governo, a secretária participa, nesta quarta-feira (14), de um dos grupos de discussão e falará sobre a experiência do Recife em orçamento sensível ao gênero e do combate ao tráfico de mulheres.
A Conferência deste ano traz como tema central a “Autonomia e Igualdade para as Mulheres”, tendo como eixos a igualdade e o respeito à diversidade; equidade; autonomia das mulheres; laicidade do Estado; universalidade das políticas; justiça social; transparência dos atos públicos; participação e controle social.