Secretaria da Mulher

NOTÍCIAS

Mulher | 15.02.21 - 17h34

Secretaria da Mulher realiza troca de kit de higiene pessoal por máscara de proteção contra a Covid-19

img_alt

O posto de troca funciona no térreo do edifício-sede da Prefeitura do Recife, hoje (15) e amanhã (16), das 8h às 17h (Foto: Daniel Tavares/PCR)

 

 Este ano, o  Bloco Nem com uma Flor, da Secretaria da Mulher do Recife, devido à pandemia, não saiu às ruas, mas as doações de kits de higiene pessoal para mulheres em situação de vulnerabilidade social foram mantidas. Hoje (15), muita gente vestiu a fantasia da solidariedade e compareceu ao térreo da Prefeitura do Recife para trocar kit de higiene pessoal, com dois sabonetes e um pacote de absorvente higiênico, por uma máscara de proteção contra a Covid-19.

A secretária da Mulher do Recife, Glauce Medeiros, destaca que esta é a primeira vez, desde sua criação há 20 anos, que o bloco não saiu às ruas. A campanha de solidariedade acontece todos os anos, mas trocava a camisa do bloco por um kit de higiene pessoal. "O estandarte do bloco não foi erguido, mas a campanha da solidariedade foi mantida”, disse Glauce Medeiros. O posto de troca funcionou hoje(15) e amanhã (16), das 8h às 17h.

A administradora Ana Claudia Carvalheira preferiu vir logo no primeiro dia da ação e disse que as máscaras serão usadas por ela e pela filha Manuela, também defensora da causa. "Poder ajudar as mulheres em situação de vulnerabilidade fala muito sobre o cuidar do próximo, principalmente em um momento tão delicado em que vivemos”, ressaltou. 

Quem também compareceu nesta segunda-feira para trazer solidariedade foi a enfermeira Thaisa Alves, que sempre acompanhou a saída do bloco pelas ruas do Recife. "Em tempos de pandemia, a solidariedade não pode faltar e essa ação tem um grande significado. Por isso é muito importante que aconteça, principalmente agora que sabemos que muitos não têm o básico”, destacou.

As máscaras foram produzidas pela Associação das Costureiras de Casa Amarela, com a participação de cinco cooperativas. Nizete da Silva Castanho foi uma das vinte costureiras que trabalharam na produção e veio ver de perto a aceitação de quem está recebendo. "É muito bom ver o resultado final do nosso trabalho chegando no consumidor final e sendo bem aceito", disse a costureira.