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Cultura | 15.03.17 - 19h24

Tarde de música e homenagens no Memorial Chico Science

No terceiro dia da programação preparada pela Prefeitura do Recife para celebrar o aniversário do artista, DJ Tiger tocou os clássicos do hip hop, black music, samba e coco que influenciaram a obra do eterno mangueboy

 

A tarde desta quarta (15) foi de muito som e balanço no Memorial Chico Science. No terceiro dia de atividades em comemoração ao aniversário do eterno mangueboy, Francisco de Assis França, que teria completando 51 anos no último dia 13, quem animou a programação foi o DJ Tiger. Com um setlist bastante eclético, ele trouxe aos ouvidos dos visitantes os sons que Chico curtia em suas andanças pela manguetown. 

Nesta quinta (16), quem chega para participar da programação preparada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, é Jamelão, irmão de Chico.

Responsável pela trilha sonora da tarde de homenagem, DJ Tiger embalou os visitantes com muito hip hop, black music, samba, coco, além tocar na íntegra os discos Da lama ao Caos e Afrociberdelia. "Conheci Chico no início dos anos 90, a gente se identificou de cara pelo gosto musical em comum", contou Tiger.

Para o DJ, atividades como a semana preparada pela Prefeitura para celebrar o legado mangue na cidade, ajudam a preservar o que Chico representou para a cultura da cidade e de todo o país. “Ele foi muito importante para a música brasileira. Participar de qualquer homenagem a ele me deixa muito honrado.”

Durante toda a tarde, o memorial recebeu turistas e locais que vieram prestar suas homenagens ao artista. O estudante de design gráfico Natanael Silva, de 22 anos, gostou do que viu e ouviu. “Muito bom. Por todo o legado da obra de Chico, que colocou Pernambuco em posição de destaque no cenário pop nacional, essa data não poderia passar em branco", aponta.

A estudante de odontologia Beatriz Melo, 22 anos, gostou tanto da programação, que ficou “angustiada” por nunca ter assistido o artista ao vivo. “Gostaria muito de poder tê-lo visto no palco", lamentou.

A turista alemã, Sylvia Kupffer, de férias no Recife, visitou o local e contou que conhecia a obra de Chico. “O som que ele fez rodou o mundo e chegou até meu país também. Para quem é de fora, escutar Chico é sempre conhecer e aprender um pouco do Brasil", conta.

Na sexta-feira (17), a programação encerra numa roda de conversa com Gilmar Bola 8, parceiro musical do artista, a partir das 15h.