Operação Pescados: Vigilância Sanitária orienta comerciantes e consumidores
A Vigilância Sanitária do Recife, ligada à Secretaria de Saúde do município, está executando a Operação Pescados que além de fiscalizar, orienta comerciantes e consumidores sobre a venda e a compra de pescados para a Semana Santa. Procedência, condições de armazenamento e conservação de peixes comercializados em peixarias, mercados públicos e supermercados no período que antecede a Páscoa estão entre as ações que foram iniciadas desde segunda-feira, 07, e vai até o próximo dia 18.
O objetivo da ação é prevenir a venda de alimentos com a qualidade comprometida. Por isso, a Vigilância Sanitária do Recife realiza um trabalho preventivo, visando garantir a qualidade e a segurança alimentar do consumidor. Segundo a coordenadora da operação, Leila Vânia, caso algum estabelecimento vistoriado seja flagrado com pescados armazenados ou comercializados em desacordo com a legislação vigente, o proprietário poderá ser autuado com as penalidades que vão de multa a interdição.
De acordo com a inspetora do órgão fiscalizador, o alimento não pode sofrer mudanças de temperatura. “A gente pede que os alimentos tenham a temperatura adequada mantida. O congelado deve ficar dentro do freezer, já o resfriado deve ser mantido em balcão de refrigeração ou coberto com gelo de modo que não comprometa o nível de resfriamento”, orienta.
A Vigilância Sanitária orienta os comerciantes sobre a forma adequada e segura para comercializar pescados. Caso o comerciante não disponha de balcão de refrigeração, a orientação é que a venda seja feita em pequenas quantidades. Se a equipe de inspeção encontrar um alimento em desgelo, o produto será apreendido imediatamente. O comerciante responsável responderá a um processo administrativo e será autuado de acordo com a legislação vigente.
CONSUMIDOR - Para o consumidor, a orientação da Vigilância Sanitária é que a compra de peixes e frutos do mar deve ser feita em estabelecimentos credenciados ao órgão. Aqueles que vão comprar peixes frescos devem observar as condições de higiene do local e as características do pescado, como olhos brilhantes, guelras e escamas bem presas e brânquias rosadas ou vermelhas. É importante observar também o odor e a coloração do produto.
O comprador deve, ainda, pressionar os dedos no peixe, confirmando sua firmeza. “Quando o peixe não retoma rapidamente sua forma após ser pressionado, é um sinal de risco para consumo”, destaca. Outro ponto importante é adquirir o pescado em estabelecimentos especializados, como peixarias e ou supermercados com estrutura adequada para comportar esse tipo de produto. O peixe deve estar armazenado de forma segura para garantir o sabor e qualidade.
No caso do peixe congelado, o consumidor deve verificar se a embalagem está íntegra e se contém o registro do Serviço de Inspeção Federal do selo do Ministério da Agricultura. Outro fator importante é constatar se todos os dados do produto estão no rótulo, como quantidade e procedência. É imprescindível conferir o prazo de validade no ato da compra. Vale lembrar que alguns fabricantes acabam colocando muita água no congelamento do pescado para ganhar mais peso, o que faz o consumidor leva mais água do que o próprio peixe.
Para os que preferem o camarão, é fundamental verificar se a cabeça e pernas do crustáceo estão bem presas. O pescado deve ter a consistência firme e as cores adequadas, acinzentada ou avermelhada. Já o sururu não pode se desmanchar quando pressionado.