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Cultura | 15.07.14 - 09h51

Especialistas debatem benefícios da Medicina Tradicional Chinesa no tratamento de doenças

[caption id="attachment_47471" align="alignleft" width="680"] A Medicina Tradicional Chinesa tenta combater algumas disfunções no organismo, como o desequilíbrio emocional, alimentação inadequada, problemas respiratórios e digestivos. (Foto: Inaldo Lins/ PCR)[/caption]

A 8ª edição do Fórum de Práticas Integrativas Complementares (Napi) discutiu, na tarde desta segunda-feira (14), os benefícios da Medicina Tradicional Chinesa. Pela primeira vez, o evento, que acontece mensalmente em locais diferentes, aconteceu no auditório Capiba, no 15º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife. Três especialistas no assunto falaram sobre como essa racionalidade médica pode ajudar no tratamento de doenças e de que forma pode contribuir para a qualidade de vida das pessoas.

De acordo com a especialista em acupuntura, Leila Massière, a Medicina Tradicional Chinesa tenta combater algumas disfunções no organismo, como o desequilíbrio emocional, alimentação inadequada, problemas respiratórios e digestivos. “Não se trata de curar a doença, mas de procurar tratar o padrão de desarmonia que está causando-a. Quanto mais cedo, mais eficaz é o tratamento”, explicou uma das palestrantes.

O professor-doutor Giuseppe Magaldi, especialista em Massoterapia, destacou a humanização do processo que a Medicina Tradicional Chinesa detém devido ao seu potencial. “O estímulo transformador da relação médico-paciente é fundamental durante o tratamento, tanto para o paciente, que está recebendo, bem como para prática da medicina em si”, disse Giuseppe.

Algumas práticas da Medicina Tradicional Chinesa são oferecidas à população através do Napi. As aulas de Auriculoacupuntura, Acupuntura, Tai Chi Chuan, Lian Gong e Automassagem, por exemplo, acontecem no Centro Integrado de Saúde (CIS), que fica no Engenho do Meio. Para o professor de Tai Chi Chuan, Thiago Rosas, as técnicas atuam de forma harmônica e preventiva. “Buscamos despertar na população o interesse pelas práticas integrativas, que muita gente ainda desconhece”, afirmou.

Participando pela primeira vez do Fórum, a fisioterapeuta Júlia Rodrigues não conhecia as técnicas da Medicina Tradicional Chinesa. “Tudo é muito novo, mas as discussões promovidas nos encontros do Napi são muito importantes”, declarou Júlia.