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Meio Ambiente | 16.05.15 - 15h48

​Operação fecha dois bares e autua outros sete na Zona Sul do Recife

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A fiscalização constatou que os estabelecimentos não possuíam licença ambiental para funcionar e um deles estava provocando poluição sonora na região. (Foto: Divulgação)

 

A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife (SMAS) autuou, na noite da última sexta-feira (15), sete bares e interditou outros dois, na Zona Sul da cidade. Direcionada para combater o uso irregular de som alto, a operação vistoriou bares e restaurantes nos bairros do Ibura e Cohab, com histórico de denúncias. A ação integrou as atividades do programa Pacto Pela Vida do Recife e contou com o apoio do 19º Batalhão da Polícia Militar, CTTU e Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon). 

Durante a investida, a fiscalização constatou que oito estabelecimentos não possuíam licença ambiental para funcionar e um deles estava provocando poluição sonora na região. O som alto foi verificado no Bar Titanic, localizado na Avenida Pernambuco, na Cohab. Quando os fiscais chegaram ao local, por volta da meia noite, havia uma banda de pagode se apresentando e muitas pessoas dentro do empreendimento e também na via. O decibelímetro – equipamento usado para aferir a intensidade do som, apontou 75 decibéis, 15 pontos acima do permitido para o horário.

“O bar Titanic não possuía qualquer tipo de tratamento acústico para abrigar apresentações ao vivo nem som eletrônico. Ele também não tinha as licenças necessárias para funcionar. Agora, o dono responderá a um processo administrativo na prefeitura e poderá ser multado em até R$ 5 mil pelas irregularidades. Já para reabrir as portas, precisará se regularizar junto à secretaria e fazer vários ajustes na sua estrutura”, explicou a chefe da fiscalização da Smas, Janaína Macedo. 

Também foi interditado o Kerobetas Refeições, na Avenida Doze de Junho, na Cohab. Ele funcionava sem licença ambiental e já havia sido autuado por poluição sonora. Afora os empreendimentos fechados, mais sete bares foram autuados pela fiscalização por falta de licença. Todos os sete estabelecimentos terão 15 dias para recorrer da autuação e responderão a processos administrativos junto à Secretaria de Meio Ambiente. Neste caso, a punição pode ser multas de R$ 50 a R$ 5 mil.

“O saldo da operação foi positivo. Não houve conflito e os proprietários dos bares e restaurantes visitados entenderam nossa ação. Todos os fins de semana, fazemos operações de combate à poluição sonora. Mas, esta ação faz parte do Pacto Pela Vida e tem o objetivo de ajudar a diminuir o número de homicídios na área”, disse Janaína Macedo¸ ressaltando que novas investidas na área podem ocorrer.