Shows da Virada Multicultural levam animação para o Ibura
A banda “Villas Rock” empolgou o público com composições próprias e hits de bandas como Devotos, Paralamas do Sucesso e Legião Urbana
A quadra coberta da Escola Professor Jordão Emerenciano, no bairro do Ibura, reuniu, na noite de sábado (15), uma programação especial dedicada ao público jovem, dentro das atrações da Virada Multicultural – Conexão Nordeste, da Prefeitura do Recife. A primeira atração a subir ao palco foi a banda pop alternativa “Villas Rock”, do Jordão e Ibura, que já conta com 19 anos de estrada. O grupo tocou composições próprias e hits de bandas como “Devotos”, “Paralamas do Sucesso” e “Legião Urbana”. Logo depois, foi a vez do grupo de reggae “Patuá Sonoro” levantar o público.
As irmãs Rosiane, de 22 anos, e Rosilene, de 20, aproveitaram os dois shows para “paquerar” e “tomar” uma cervejinha. “Estou gostando muito, principalmente porque o show é aqui na escola, onde conhecemos todo mundo”, explicou Rosiane. Já Rosilene disse que gostou mais do primeiro show. “Acho que a Prefeitura devia promover essa Virada todo o semestre, entre o Carnaval e o Natal. É muito bom ter como se divertir pertinho de casa, sem gastar com ônibus”, afirmou.
Quem também aproveitou para passear foi a dona de casa Arlete Silva, de 43 anos. “Meu marido e eu moramos aqui perto, na Lagoa Encantada. Como ele está de serviço (é vigilante), aproveitei para ver essa música que os jovens gostam. Confesso que estou gostando muito, principalmente do grupo de reggae”, ressaltou.
Líder e vocalista da banda “Villa Rock”, Osmário Valério disse que sempre toca nos eventos patrocinados pela PCR. “Esse tipo de evento é maravilhoso, porque movimenta a cena cultural da nossa cidade, oferece oportunidade para grupos novos e aproxima as pessoas de seus ídolos de bairro. Espero que continue assim”, argumentou.
Já o líder do “Patuá Sonoro”, Almir Gandhi, enfatizou que o evento é uma forma de valorizar as bandas que estão em início de carreira. “É legal essa Virada, pois combate a discriminação e o preconceito que alguns ainda têm com os grupos da periferia, valorizando as bandas que estão começando”, disse. Gandhi destacou que seu grupo tem apenas dois anos e já conta com um público cativo nos bairros do Ipsep, Areias, Boa Viagem e Ibura.