Conferência vai resultar no Plano Municipal de Saúde
Ao abrir a Conferência Municipal de Saúde nesta manhã de segunda-feira, 16, o secretário municipal de Saúde, Jailson Correia, fez um resumo do balanço do que a Prefeitura do Recife executou neste primeiro ano da gestão Geraldo Júlio. "Terminamos 2013 com investimento executado da ordem de R$ 40 milhões", disse, acrescentando que a aplicação é recorde para o primeiro ano de aplicação na história da PCR, considerando que a média dos últimos quatros anos foi de R$ 5 milhões ao ano. "Quero dizer que as metas alcançadas também são o resultado da decisão política do prefeito Geraldo Júlio e da parceria da PCR com o controle social da cidade", reforçou Correia, ressaltando que os 15% constitucionais foram ultrapassados, chegando a 16%. "O compromisso é chegar aos 20% em 2016.
Ainda na solenidade de abertura da Conferência que segue até a quarta-feira, 18, com o tema "O Recife na luta pela defesa do SUS, através do controle social", a coordenadora do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro Souza, falou que a melhoria da saúde passa pela política econômica do país. "Cada representante presente tem a responsabilidade de garantir a legitimidade do debate do pacto político-social que será proposto aqui", salientou. Maria do Socorro será a debatedora nesta tarde da Mesa que tratará sobre Financiamento da Saúde.
O gerente Regional da 1ª Geres da Secretaria Estadual de Saúde, Marcelo Pereira Lima, discorreu sobre a importância dos debates que vão resultar no Plano Plurianual da Cidade do Recife para 2014/2017. "Temos nas mãos o desafio de debater, propor e executar ações para o fortalecimento dos serviços de saúde para 3,9 milhões de pessoas do Recife”, avaliou. A promotora de Ministério Público, Helena Capela, concordou que o espaço da Conferência é um momento para construção coletiva de uma política pública que garanta serviços de qualidade para a população.
O deputado federal, Paulo Rubem Santiago, fez questão de ressaltar que o direito social se consolida com participação da sociedade e também questionou a dotação para a Saúde no Orçamento Geral da União (OGU). "De R$ 3 trilhões para o OGU de 2014, o setor fica com apenas 35% dos 11% das despesas discricionárias. "Precisa-se ter o compromisso de defender aumento para essa parcela que fica com a saúde", propos.
O coordenador do Conselho Municipal de Saúde do Recife, Wellington Carvalho, lembrou que a conferência tem a participação efetiva dos delegados eleitos pelos conselhos municipais envolvidos nas plenárias realizadas desde julho. A base do documento será tratado durante a conferência, resultando no Plano Municipal de Saúde com propostas com ampla representatividade da sociedade civil.