NOTÍCIAS

Infraestrutura | 17.01.19 - 15h38

Iluminação cênica da Ponte Estaiada faz alusão à campanha Janeiro Branco

A campanha visa demonstrar a importância de não apenas cuidar da saúde da saúde do corpo. Cuidar da mente também é fundamental para o total bem-estar e equilíbrio entre corpo e mente

 

Um dos mais recentes cartões postais da cidade está com uma iluminação especial durante este mês. Em alusão à campanha Janeiro Branco, a Ponte Estaiada, que fica no bairro do Pina, apresenta a coloração branca com o objetivo de lembrar a importância do cuidado com a saúde mental e o equilíbrio entre corpo e mente. A iluminação cênica da estrutura foi pensada para ter função estética e também uso funcional. Além de dar destaque especial à ponte, suas luzes possibilitam a transmissão de mensagens e poderão ser usadas para chamar a atenção do público recifense para campanhas de conscientização como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, por exemplo, ou ainda em épocas festivas como o Carnaval, o São João e o Natal, entre outras.

O projeto inovador da Prefeitura do Recife para a iluminação cênica na Ponte Estaiada da Via Mangue foi executado pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e contou com um investimento de R$ 1.070.341,76. O monumento de arquitetura conta com características únicas, que destacam a beleza de suas formas no período noturno. A nova iluminação tem um total de 745 luminárias em LED RGB lineares, com sistema de controle próprio, instaladas na estrutura de concreto e nos estaios da ponte. Isso possibilita a projeção de milhares de cenários, com cores diversas e efeitos visuais diferentes.

Ponte - De acordo com Juliano Dubeux, arquiteto responsável pelo projeto da ponte, a alça da ponte Paulo Guerra foi desenvolvida com o objetivo de presentear a cidade do Recife com um novo marco de dimensões e escala urbanísticas que fosse capaz de celebrar, ao mesmo tempo, a criatividade e a originalidade do povo pernambucano, e também a energia e capacidade de realização da engenharia de nossa terra. Dessa forma foi elaborada, como estratégia poética e arquitetônica, uma homenagem às cidades de Recife e Olinda como “cidades siamesas”, irmãs nascidas do ventre dos rios Capibaribe e Beberibe, representadas através de uma gigante escultura onde duas hastes magníficas, interligadas pelo coração e pela cabeça, se fundem e se erguem apoiando-se mutuamente, sustentando a ponte e a “Praça Belvedere”. "Pode-se, desta maneira, contemplar a paisagem original do território onde as cidades surgiram, os alagados e mangues dos estuários de nossos rios", afirma Juliano.

O mais importante do ponto de vista da estratégia de composição da forma é enaltecer, destacar e evidenciar esse conjunto de estrutura composto pelas hastes. Para isso foram incluídos sulcos na parte externa posterior das hastes em concreto onde seriam alojados os equipamentos de iluminação, praticamente embutidos, e de onde “emanaria” a luminosidade do conjunto como se as esculturas não fossem apenas iluminadas “mas como se emanassem uma aura” que acende sutilmente o entorno imediato. "Essa é uma celebração às duas cidades, uma história de amor entre elas, Recife e Olinda. Iguais e complementares em importância e significância, sem uma não há a outra", conclui o arquiteto.