Vigilância Sanitária do Recife realiza inspeção em supermercados da Zona Sul
Extrabom, Extra foram notificados e autuados. Ao todo, nos dois locais, a Visa apreendeu 90 kg de alimentos impróprios para o consumo
Equipes da Vigilância Sanitária do Recife (Visa), Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Delegacia do Consumidor realizaram inspeções nesta terça-feira (17) em três supermercados na Zona Sul do Recife, com base em denúncias de consumidores. Os supermercados Extrabom, localizado no Pina, e Extra, de Boa Viagem, foram notificados e autuados. No RM Express, que fica em Setúbal, não foi encontrada nenhuma irregularidade.
Noventa quilos de produtos impróprios para o consumo e mais doze unidades de potes de doce cremoso sem validade foram inutilizados nos supermercados Extrabom e Extra. Entre os produtos apreendidos nos dois estabelecimentos estavam frangos resfriados com temperatura inadequada, queijos de diversos tipos, presuntos e mortadelas fracionados, sem informações acerca da procedência. As equipes também apreenderam pescados e embutidos com características alteradas.
Falta de limpeza das paredes, piso e teto, diversas infiltrações, mofo, ferrugem e desorganização no armazenamento dos produtos, alguns dos problemas verificados e notificados pela Vigilância. “A gente vem acompanhando as lojas para acelerar o processo de melhoria delas”, informou a chefe do Setor de Controle de Alimentos, Geise Belo, destacando que os estabelecimentos são reincidentes.
O Extrabom também teve o balcão de frios interditado, pois o equipamento apresentava mofo e não estava mantendo a refrigeração adequada dos alimentos. No Extra, três caminhões baú de porte médio com condições precárias de higienização foram autuados fazendo transporte de produtos alimentícios para o supermercado.
De acordo com a Vigilância Sanitária do Recife, os proprietários devem cumprir as exigências notificadas para que os supermercados não sejam interditados. Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão responder a um processo administrativo-sanitário que pode resultar em multa que varia de 40 a 400 mil reais.