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Cultura | 17.06.16 - 15h56

Sítio Trindade recebe espetáculo em Homenagem a Dominguinhos

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Montagem traz o Quinteto Violado e a Quadrilha Raio de Sol juntos pela primeira vez (Foto: Inaldo Menezes/Arquivo/PCR)

 

Neste domingo (19), a programação do Ciclo Junino do Recife traz uma iniciativa inédita: o espetáculo Sonho de Menino, Dominguinhos Cantador. A encenação marca a parceria entre o Quinteto Violado e a Quadrilha Raio de Sol, para contar, cantar e dançar a vida e obra de um dos maiores artistas nordestinos. O espetáculo será encenado no palhoção montado no Sítio Trindade, em Casa Amarela, neste domingo (19), nos horários das 19h e 21h. E com reapresentação na quinta-feira (23), às 18h e às 21h. A entrada é franca. 

A montagem marca os 45 anos de atividade do Quintelo Violado, e também os 20 anos da Quadrilha Raio de Sol. A trajetória do compositor e sanfoneiro é dançada e encenada por 120 brincantes, contada nos versos do poeta e escritor Jessier Quirino, e cantada ao vivo pelo Quinteto Violado. No repertório, onze canções de Dominguinhos dão lastro ao espetáculo, dentre elas, algumas consagradas como “De volta pro aconchego”, “Pedras que Cantam” e “Isso aqui tá bom demais”, além de “Arrebol”, “A fé do lavrador” e “Sete Meninas”. O espetáculo encerra com a música-homenagem “Menino Tocador”, composta por Roberto Medeiros, Carolina Alves e João Alves. 

As coreografias mesclam movimentos da dança popular (forró, coco, ciranda, xaxado) e a movimentação da quadrilha junina (anavantus, anarriês, grandes rodas e passeios). O espetáculo tem concepção e direção artística de Leila Nascimento (que também assina as coreografias com Júnior Viégas e Wanderson José); direção musical de Dudu Alves, com trilha sonora e arranjos do Quinteto Violado; narração do ator/marcador Rulio Vangellis; e produção de Alana Nascimento, Pedro Francisco de Souza e Ruthe Andrade.

A estréia do espetáculo Sonho de Menino, Dominguinhos Tocador ocorreu em Garanhuns, no dia 21 de abril, durante o III Festival Viva Dominguinhos, na Praça Cultural que tem o nome do artista, prestigiada por um público de 80 mil pessoas.