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Segurança Cidadã | 18.03.16 - 18h07

Projeto Cordelizando o Recife reúne dezenas de crianças na biblioteca do Compaz

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Ação celebrou o mês do aniversário do Recife com literatura de cordel e frevo. (Foto: Irandi Souza/PCR)

 

A primeira edição do projeto Cordelizando o Recife começou nesta sexta-feira (18) na biblioteca Afrânio Godoy, do Compaz do Alto Santa Terezinha, em homenagem ao mês de aniversário da cidade. As atividades aconteceram  às 10h e às 14h, para alunos dos 4º e 5º anos da Escola Municipal Alto Santa Terezinha e demais crianças que apareceram no local. Após a leitura, passistas do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC) se apresentaram.

Depois de fazer a leitura dramatizada do cordel "Recife", de Abdias Campos, a arte educadora Rebeca Bandeira deixou as crianças à vontade para pegarem uma obra no varal. Riquelme Ferreira, 10 anos, do 4° ano, foi um dos que superou a timidez e topou ler em voz alta o texto escolhido. "Achei engraçado e foi a primeira vez que li para muita gente", revelou. 

Já para Wendy de Freitas, 9 anos, do 4º ano, foi um dia de descobertas. "Não conhecia nem a biblioteca, nem o cordel. Achei muito interessante esse do delegado. Quero voltar para ler outros", contou a estudante, que também aceitou o convite de ler um trecho em voz alta para a plateia. A arte educadora afirma que o caso de Wendy retrata exatamente as duas propostas do Cordelizando o Recife: "uma é trazer as crianças para dentro da biblioteca e a outra é a interação com o espaço".

Em seguida, o grupo de passistas do Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), liderado pela professora Liliane Freitas, entrou em cena. A turma mostrou os principais passos do frevo e convidou as crianças para uma breve aula. "Quis aprender para dançar melhor no próximo Carnaval. A tesoura foi o que mais gostei", disse Kimbelly Cecília Lins, 9 anos. "Eu já tentava fazer e não conseguia direito, aí hoje eu aprendi certinho. O passo de passar a sombrinha por baixo das pernas foi o que eu mais gostei", falou Caio Vitor de Barros, da mesma idade.

Professora de dança clássica e popular, há mais de dez anos, Liliane afirma que a dança, de modo geral, é uma forma das crianças adquirirem conhecimento e disciplina. "Sem falar dos limites e desafios do corpo. Elas são muito interessadas e demonstram sempre motivação em aprender. O espaço do Compaz, por ser grande e organizado, também ajuda no interesse delas", finalizou a dançarina.   

O projeto Cordelizando o Recife, de valorização e promoção da cultura popular pernambucana, vai ser realizado uma vez por mês com mote na literatura de cordel.