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Cultura | 18.07.13 - 08h43

Prefeitura do Recife monta ponto de coleta de lixo eletrônico

O espaço receberá monitores, notebooks, impressoras, CPUs, placas-mães, estabilizadores e outros itens

A tecnologia é a indústria dos tempos modernos e hoje esse tipo de lixo cresce mais do que o comum. Para incentivar o descarte correto desse material, a Prefeitura do Recife vai instalar um ponto de coleta de resíduos eletrônicos na Campus Party, a partir desta quinta-feira (18). No espaço, localizado na entrada do Centro de Convenções, próximo à Zona Expo, serão recebidos itens como monitores, notebooks, impressoras, CPUs, placas-mães, estabilizadores, entre outros.

O Brasil¸ segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), é campeão na geração de lixo eletrônico por habitante entre os países emergentes: 0,5 kg/ ano por habitante. “A tecnologia se renova a cada dia e, assim, criamos uma dependência de ter sempre o equipamento mais novo, o modelo mais recente. Isso gera um lixo perigoso que precisamos ter o cuidado em seu descarte. E nada melhor do que disseminar essa ideia no evento que reúne os aficionados por tecnologia”, afirmou a secretária Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, Cida Pedrosa.

Os materiais deixados no ponto de coleta da PCR serão encaminhados para o galpão da Pernambuco Verde Reverso, no Bongi. Lá, será realizada uma triagem. As peças que ainda estiverem funcionando serão utilizadas na montagem de computadores os quais serão doados para ações sociais. O restante será desmontado e as sucatas, separadas. A partir daí, cada item será enviado para empresas de reciclagem diferentes, de acordo com o material trabalhado. Alguns dessas companhias ficam em Pernambuco, outras ficam foram do Estado.

“O conforto que a tecnologia nos traz precisa vir acompanhada de um conceito de sustentabilidade. O lixo eletrônico pode ser muito ruim para o meio ambiente e até para a saúde das pessoas. Esses equipamentos possuem metais pesados, como o mercúrio e o chumbo. Acho que não vamos mais nos habituar com uma vida de menos tecnologia, mas podemos fazer a escolha certa na hora do descarte”, finalizou Cida Pedrosa.