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A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, promoveu um encontro de encerramento do ciclo de atividades anuais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da unidade Clube Náutico Capibaribe. Com o tema, “Um passeio pelo ciclo 2017 do SCFV”, a atividade contou com a presença crianças, jovens e idosos atendidos pelo serviço, com seus familiares e integrantes das equipes de educadores municipais. O evento ocorreu nesta sexta-feira (15), no Teatro Hermilo Borba Filho, no bairro do Recife Antigo.

A tarde foi marcada de apresentações temáticas e culturais de grupos de pessoas idosas, adolescentes, mulheres e crianças. Durante o ano, foram trabalhados diversos temas, entre eles raça, vida saudável, direitos sociais e protagonismo juvenil. Além disso, foi realizada uma oficina de grafitagem de camisetas, confecção de uma árvore natalina regional e apresentação de idosos e idosas dançando Hip Hop.

João Vitor Gomes da Silva, de 13 anos, participa de várias atividades gratuitas promovidas pelo Serviço de Convivência na sede do Náutico. “Lá no Náutico, eu pratico Futsal duas vezes por semana e participo de atividades artísticas, como desenho e pintura. Além disso, pelo menos uma vez por mês, nós participamos de palestras educativas sobre temas importantes para nossa vida, como sexualidade, trabalho, respeito aos mais velhos, combate ao racismo, entre outros. Eu estou gostando bastante”, revelou.

A aposentada Maria Eunice da Silva, de 70 anos, não cansava de elogiar as atividades do Serviço de Convivência oferecidas pela parceria da Prefeitura com o Clube Náutico. “É tudo muito bom. Faço hidroginástica duas vezes por semana, participo de passeios em parques, museus e locais históricos e de quebra sou tratada muito bem e faço muitos amigos”, frisou.

De acordo com Thiago Moura, arte educador responsável pelo grupo de hip hop de idosos que se apresentou durante o evento, o Serviço de Convivência é antes de tudo um resgate de cidadania. “Quem disse que dançar é só coisa de jovem? Aqui a pessoa idosa dança, brinca, é respeitada e combate o isolamento e a solidão”, argumenta.

Educadora social do Serviço de Convivência, Silvana Queiroz fez um balanço positivo do evento desta sexta-feira. “Foi uma tarde muito alegre e positiva, pois podemos reunir usuários e seus familiares e oferecer uma oportunidade para que eles pudessem mostrar um pouco de tudo que aprenderam e vivenciaram durante o ano”, argumentou, citando assuntos importantes trabalhados durante à tarde, como o protagonismo da mulher, a valorização da pessoa idosa e o combate ao racismo, entre outros.