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Trabalho e Qualificação | 19.02.20 - 15h17

Central do Artesanato já é destaque na semana pré do Bairro do Recife

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Espaço fica na Praça do Arsenal e reúne 30 artesãos ligados ao Prodarte, além de duas cabines para maquiagem e caricaturas (Foto: Inaldo Lins/PCR)

 

Enquanto aguardam a abertura oficial do Carnaval do Recife 2020, recifenses e turistas estão aproveitando os preços convidativos da Central do Artesanato para comprar camisetas, bijuterias e uma série de outros adereços alusivos à maior festa popular de rua do Brasil. Erguida pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), na Praça do Arsenal, Bairro do Recife, a central reúne 30 artesãos ligados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Artesanato do Recife (Prodarte), além de duas cabines para maquiagem e caricaturas.

Os quiosques estão à disposição dos foliões desde o dia 14 de fevereiro. Até a sexta (21), o espaço funciona das 16h às 22h; no Sábado de Zé Pereira (22), das 16h à meia noite; e do domingo (23) à terça, das 14h à meia noite. Maquiador há mais de dez anos, César Rasec está participando da central pela primeira vez. “Eu me escrevi incentivado pelos amigos. Estou muito animado, acho que está sendo uma oportunidade de ouro para divulgar o meu trabalho”, explicou, lembrando que a aplicação de cílios postiços e a sombra em 3D estão sendo os itens de maior sucesso este ano.

Dona do quiosque “Crochear”, a artesã Chirley Matilde está vendendo bastante suas tiaras floridas, sapatilhas e bustiês, tudo feito por ela especialmente para o Carnaval deste ano. “A arte do crochê é muito bonita e trabalhosa, mas também muito prazerosa. Este ano contei com a ajuda do meu marido na montagem de algumas peças e estou gostando muito de participar dessa central pelo segundo ano consecutivo”, revelou.

Há três anos na Central do Artesanato, Magdala França, da “Magdala Blusas”, afirma que este ano está vendendo bem. Enquanto retocava algumas peças ao lado do marido, ela disse que as pessoas sempre querem levar alguma lembrança do Carnaval do Recife. “Minha peças têm apliques de pano, lantejoulas e miçangas com desenhos e figuras ligadas à nossa cultura. Isso acaba contagiando as pessoas, especialmente os turistas”, opinou.

Francisco Feitosa e sua mulher, Mariza, comerciantes de Goiânia, estão em Pernambuco há dez dias. “Viemos para conhecer Caruaru e Porto de Galinhas, mas decidimos esticar até o Carnaval. Acho que será muito divertido”, explicou Mariza, enquanto escolhia algumas bijuterias alusivas à festa. Já o estudante Luiz Augusto de Almeida veio de Aracaju, junto com a namorada Célia, para brincar o Carnaval. “Este será o 4º ano consecutivo que passamos a folia aqui no Recife e em Olinda. Já está virando uma tradição”, disse, após comprar uma camisa customizada.