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| 19.03.12 - 10h02

Recife tem destaque em pesquisa sobre Gestão Fiscal

A capital pernambucana foi a melhor avaliada entre as capitais nordestinas e ficou entre as 10 capitais melhor avaliadas em todo o Brasil

Foi divulgado neste domingo (18) o resultado da pesquisa que avalia o Índice de Gestão Fiscal dos municípios brasileiros, elaborado pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Segundo o relatório da Firjan, a Prefeitura do Recife teve uma avaliação de destaque tanto no aspecto regional como nacional. A análise coloca a gestão recifense na 9ª posição entre as capitais brasileiras e a frente de todas as outras capitais nordestinas.

O estudo compreende o desempenho das administrações municipais em cinco aspectos: Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios investem com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida; E, por último, o Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

A capital pernambucana teve excelentes resultados nos índices Receita Própria, Gastos com Pessoal, e Liquidez e bons nos outros itens. O estudo apontou que 91,6% dos municípios pernambucanos estão em situação fiscal crítica ou em dificuldade, por isso ganharam conceito C ou D. Recife foi pontuado pelo índice da Firjan com o conceito B, o que significa “Boa Gestão”. Apenas 34,6% dos 5.266 municípios pesquisados em todo o Brasil atingiram esse índice.

A pesquisa é relativa ao ano de 2010 e entre os principais objetivos do estudo estão estimular a cultura da responsabilidade administrativa e da gestão pública eficiente a partir da possibilidade de avaliação do desempenho fiscal do município; municiar de indicadores os milhares de gestores municipais do país; e fornecer à sociedade uma ferramenta eficaz de controle social da gestão fiscal dos municípios.

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