Curso sobre amamentação é ministrado para profissionais da Maternidade Prof. Barros Lima
Profissionais da Maternidade Prof. Barros Lima, da Secretaria de Saúde do Recife, participam até esta quinta-feira (20) do 1º Curso de Manejo em Aleitamento Materno, dentro de uma proposta de Educação Permanente nas maternidades da rede municipal, e que tem o objetivo de capacitar os profissionais para a promover e incentivar a amamentação dos recém-nascidos. As aulas são divididas em teóricas e práticas, e acontecem no auditório da Upinha 24h USF Moacir André Gomes, em Casa Amarela, Zona Norte da Cidade. O curso, com duração de três dias, está sendo ministrado por profissionais de outras unidades de saúde certificadas como Hospitais Amigos da Criança.
Além de abordar a importância do gesto de amamentar e dos benefícios do leite materno, os profissionais vão receber orientações sobre como ajudar as mães desde o pré-natal até a alta, sensibilizando e apoiando as mulheres para a prática do aleitamento materno; como prevenir problemas que possam surgir nas mamas; a técnica da ordenha do leite e o manejo da lactação.
A amamentação de recém-nascidos com necessidades especiais também será assunto nas aulas. “Os profissionais vão adquirir conhecimentos adequados para apoiar a mulher e seu filho, para que elas iniciem e mantenham a amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e continuada, se possível, até dois anos ou mais”, disse Lúcia Trajano, responsável pela Política de Aleitamento Materno da Saúde da Criança e uma das instrutoras do curso.
As três maternidades da Rede Pública do Recife detêm o título de Hospitais Amigos da Criança, concedido pela Unicef/Organização Mundial da Saúde e Ministério da Saúde, e os funcionários passam, periodicamente, por uma capacitação. Para Lúcia Trajano, os benefícios não são somente para os funcionários. “Esse apoio vai reduzir a morbidade e a mortalidade infantil e, principalmente, melhorar a prevalência de aleitamento materno exclusivo. Certamente irá contribuir para o crescimento e desenvolvimento adequados dessas crianças, no contexto nutricional e emocional, repercutindo assim tanto para as famílias como para a sociedade em geral”, concluiu.