Estudantes são apresentados aos encantos da cultura sertaneja no Museu Cais do Sertão
Em visita ao Museu Cais do Sertão, alunos da Escola Pedro Augusto descobrem as narrativas sertanejas e a história do mestre Luiz Gonzaga. (Foto: Lú Streithorst/PCR)
Nesta quarta-feira (18), cerca de 30 alunos do 7º ano da Escola Municipal Pedro Augusto fizeram uma viagem à cultura, à religião e ao cotidiano sertanejo. Eles visitaram o museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife, e conheceram um pouco mais sobre a realidade do interior nordestino e sobre a história do Rei do Baião. A iniciativa da Unidade de Apoio Social (UAS) da Secretaria de Educação do Recife procura estimular os estudantes da rede municipal, através de atividades extraclasse, a interagirem mais ampla e profundamente com temas relevantes à sociedade. Ao longo de todo o ano, várias outras escolas também participarão de ações como essa.
No museu, o passeio é dividido em territórios e expõe várias facetas do universo do Sertão, como música, arte e religião. "Foi uma surpresa. A visita conseguiu, realmente, abrir minha cabeça para a beleza da nossa cultura. Eu confesso que não sabia muito sobre o assunto, mas agora pretendo me aprofundar. A história de Gonzaga e do Sertão me encantou bastante. Com certeza, venho visitar de novo", confessou André Luiz Cabral, de 15 anos, estudante do 7º ano da Pedro Augusto. Os estudantes ainda foram expostos a diversas outras características e especificidades da cultura e da vivência sertanejas. Ao final do passeio, a garotada participou de uma experimentação musical, entrando em contato com instrumentos típicos do folclore nordestino.
A iniciativa da UAS promove reuniões, palestras e atividades mensais com alunos das escolas da Rede Municipal de Educação, transportando aula e conhecimento para muito além da sala. Neste ano, a cada mês, uma única unidade de ensino será escolhida para receber e participar das atividades, possibilitando, desta forma, um trabalho mais atento e profundo com os estudantes. O objetivo é fortalecer e ampliar a inclusão social dos alunos através da realização de atividades externas e da exposição deles a temas de relevância, inseridos na realidade e nas discussões em sociedade.
Na opinião da professora de artes Suzana Vital, da Escola Pedro Augusto, as ações ampliam a eficácia do que é ensinado em sala. "Essas atividades propiciam uma verdadeira imersão na nossa cultura e podem ser usadas como pontapé para trabalharmos essas temáticas dentro de sala. Eles ampliam seus leques criativos e ficam até mais dispostos a aprender", declarou.