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Meio Ambiente | 19.04.22 - 10h46

Unidades de Conservação do Recife passam a fazer parte do banco de dados do Sistema Nacional de Unidades de Conservação

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As 22 UCNs da capital pernambucana, que possuem plano de manejo. estão no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). (Foto: Acervo SMAS)

 

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS),  aprovou a inclusão de 22 Unidades de Conservação da Natureza (UCNs) no Catálogo Nacional de Unidades de Conservação (CNUC). A equipe da SMAS está desde outubro de 2021 nessa jornada e recebeu a aprovação pública na segunda-feira (11/04). É neste ambiente que são apresentadas as características físicas, biológicas, turísticas, gerenciais e os dados georreferenciados das unidades de conservação e tem como principal objetivo disponibilizar informações oficiais do Sistema Nacional de Unidades de Conservação  (SNUC).

A capital pernambucana possui cerca de 38% de seu território protegidos por 25 Unidades de Conservação da Natureza, somando uma área de 8.422 hectares, em 39 bairros. Desse total, 22 já tiveram suas categorias definidas por leis, uma vez que estão com plano de manejo e Conselho Gestor estabelecidos, e assim fazem parte do catálogo do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Tal cadastro é mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e conta com a colaboração dos órgãos gestores federal, estaduais e municipais, o que permite à sociedade acompanhar os resultados das ações governamentais de proteção do patrimônio biológico nacional. Um sistema de banco de dados com informações padronizadas das unidades de conservação geridas pelos três níveis de governo e por particulares.

O gerente de geoprocessamento da SMAS, Marcos Araújo acompanhou todo o processo e falou da relevância dessa inclusão. “Conseguimos colocar esses territórios do Recife, que já eram reconhecidos como unidades de conservação no nosso sistema, o SMUP (Sistema Municipal de Unidades Protegidas),  em harmonia com o SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza) o que abre uma série de oportunidades. Essa região ganha uma nova forma de ser vista quando a gente pensa no Brasil como um todo, tanto para projetos e financiamentos quanto para um olhar maior de conservação.”