Direitos Humanos | 20.06.17 - 20h19
Cerca de dez mil pessoas prestigiam o 14º São João da Pessoa Idosa do Recife
Grupos de idosos de toda a Região Metropolitana curtiram o autêntico forró pé de serra no Classic (Foto: Wesley D'Almeida/PCR)
Cerca de dez mil pessoas de toda a Região Metropolitana do Recife tiveram uma animada tarde de forró nesta terça-feira (20), no Classic Hall, onde a Prefeitura do Recife realizou o 14º São João da Pessoa Idosa. Organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, o já tradicional Forró da Pessoa Idosa tem o objetivo de proporcionar lazer e acesso à cultura ao fazer os idosos poderem vivenciar, de forma segura, uma das mais tradicionais manifestações da cultura pernambucana, além de colaborar com a manutenção da vitalidade física e mental das pessoas idosas.
A confraternização junina promoveu a integração dos cerca de 150 grupos de convivência de idosos criados e geridos espontaneamente nas comunidades do Recife, parceiros da Prefeitura, além de diversos outros grupos da Região Metropolitana. “É muito significativo ter um evento da cidade dedicado exclusivamente a esse segmento tão importante da população. O São João da Pessoa Idosa é uma das formas que a Prefeitura do Recife tem de garantir que as pessoas idosas tenham um pouco de lazer e desfrutem da cultura de raiz neste grande momento de confraternização”, disse a secretária-executiva de Direitos Humanos do Recife, Elizabete Godinho.
Atendendo aos pedidos dos grupos de idosos, a atração do baile, pela terceira vez, foi a banda Tangarás. Antes de começar o forró pé de serra gratuito, houve apresentação de dança do grupo de convivência de idosos “Sereias Teimosas”, do bairro de Brasília Teimosa. “Desde abril que ensaiamos na Academia da Cidade para o dia de hoje. A apresentação foi tudo que há de bom. Fiquei tão emocionada que me deu vontade de chorar”, revelou a dona de casa Afra Lopes, 66 anos, vestida de cangaceira em alusão a Maria Bonita.
Um dos mais animados do salão eram os aposentados Josué Mazira da Silva, 68 anos, e
Áurea Rodrigues, 59, que são casados há 18 anos. “Adoramos dançar, mas nem sempre conseguimos porque só gostamos de ir para festas como a de hoje. Ficamos mais à vontade em lugares assim: seguros, com pessoas da nossa idade e num horário conveniente, cedo”, explicou dona Áurea.