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| 20.08.12 - 13h20

Grupo Magiluth empolga o público na abertura do 10º Festival Recifense de Literatura

[caption id="attachment_24490" align="alignleft" width="334"] Espetáculo “Viúva, porém Honesta”. Foto: Daniela Nader[/caption]

Espetáculo “Viúva, porém Honesta”, com texto de Nelson Rodrigues, ganhou leitura contemporânea e divertiu a plateia no Teatro de Santa Isabel

Foram muitas as gargalhadas provocadas pelo texto de humor ácido e a encenação escrachada durante a abertura do 10º Festival Recifense de Literatura – A Letra e A Voz realizada, neste domingo (19), pela Prefeitura do Recife. A peça apresentada foi “Viúva, porém Honesta”, de Nelson Rodrigues, encenada pela primeira vez em 1957, e que recentemente ganhou leitura contemporânea do jovem grupo pernambucano Magiluth. A farsa rodrigueana se mostrou atemporal, impressionou e divertiu a plateia que lotou completamente o Teatro de Santa Isabel. Assim o escritor, jornalista e dramaturgo recifense Nelson foi homenageado antecipadamente pelo seu centenário de nascimento (23 de agosto) justamente na terra onde nasceu.

Na breve cerimônia antes do espetáculo, o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), André Brasileiro, agradeceu a presença do público e o esforço da equipe da Fundação envolvida na produção do festival, e dedicou a abertura a Heloísa Arcoverde e Pedro Américo Farias, responsáveis pela idealização do festival há 10 anos. Agradeceu ainda a presença de Maria Lúcia Rodrigues, filha do ilustre homenageado, e lembrou a todos que naquele momento também seria uma celebração ao Dia do Ator (19 de agosto). Na ocasião, Maria Lúcia recebeu placa em homenagem in memorian ao seu pai e flores.

A Secretaria de Cultura do Recife, Simone Figueiredo, ex-diretora do Teatro de Santa Isabel, completou dizendo: “É uma honra ver essa casa cheia. É também é uma grande honra homenagear o escritor pernambucano Nelson Rodrigues”. Ao receber a homenagem Maria Lúcia Rodrigues afirmou: “Estou emocionada. Quero agradecer a Prefeitura, que acredito, não mediu esforços para realizar este festival. Nós sabemos que é muito difícil fazer algo em cultura com dinheiro público neste país. Meu pai só pode ser o gênio que foi porque nasceu no Recife”.

A solenidade de abertura contou ainda com a presença da gerente de Literatura da FCCR, Carolina Leão; do curador do festival, Schneider Carpeggiani; de Antônio Silva, da Fundação do Itaú Social; do diretor de Desenvolvimento e Descentralização Cultural da FCCR,Thiago Megale; e de Maria Clésia Santana, do Banco do Nordeste.

O 10º Festival Recifense de Literatura – A Letra e A Voz é promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), e conta com patrocínio do BNDES, Banco do Nordeste e Fundação Itaú Social, e com o apoio do Paço Alfândega, Livraria Cultura, Livraria Jaqueira, Sesc, Companhia Editora de Pernambuco (CEPE) e Gráfica Santa Marta. Para conferir a programação completa, acesse www.festivalaletraeavoz.com.br