Recife já vacinou mais de 80% das crianças contra poliomielite
Em pouco mais de três dias, mais de 86,3 mil meninos e meninas foram imunizados na capital pernambucana
Por Larissa Correia
A vacinação contra a poliomielite está a toda no Recife. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em pouco mais de três dias de mobilização, 86.372 crianças com até cinco anos de idade já receberam as duas gotinhas que evitam a paralisia infantil. A contar do sábado (18), quando houve o Dia D nacional, a cobertura chega a 83,29% do público alvo, formado por 103.695 indivíduos.
A imunização contra o sarampo já foi ministrada em 83.057 meninos e meninas com idade entre um e menos de sete anos. No total, 68,27% da população com o perfil estão protegidos da enfermidade. Estão aptas a receber a dose 121.656 pessoas. Para as duas doenças, a meta do Governo Federal é contemplar 95% da garotada dentro da faixa etária pretendida.
“A campanha segue até o dia 22 de julho. Tradicionalmente, o Recife atinge a cobertura apontada pelo Ministério da Saúde. De segunda a sexta, os pais e responsáveis podem procurar aproximadamente 180 unidades da nossa rede para ter acesso às vacinas. É importante que eles levem a caderneta de vacinação da criança. Se houver necessidade, faremos a atualização das doses que precisam ser ministradas”, apontou Elizabeth Azoubel, coordenadora municipal do Programa Nacional de Imunização.
Sobre poliomielite – É uma doença infectocontagiosa grave, causada e transmitida pelo poliovírus. A infecção ocorre, principalmente, por via oral. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire lesões sérias que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. Existe de forma endêmica no Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão e em outros 22 países, como Angola, Uganda, Sudão, Libéria e Senegal.
Sobre sarampo – Causada pelo Morbili vírus, é uma enfermidade aguda e altamente contagiosa. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de contágio varia de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento de manchas avermelhadas pelo corpo. É uma das mais graves das doenças comuns da infância.